O espaço do BeInCrypto, dedicado a Web3 e ao setor de criptoativos, captou a atenção do público que visitou o Rio Innovation Week (RIW), o maior evento de inovação tecnológica do Brasil.
Mais de 20 especialistas e convidados participaram dos 9 painéis abordando os mais diversos temas sobre Web3 e o setor cripto.
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A sociedade do futuro
A abertura do palco do BeInCrypto contou com a presença do professor, escritor e apresentador do O Imponderável na Record News, Gil Giarderlli.
O professor falou sobre Futurismo, Inteligência Artificial (IA) e Metaverso. Giardelli compartilhou com a platéia suas reflexões sobre os potenciais dos avanços tecnológicos no desenvolvimento das sociedades e das cidades do futuro.
Uma integração que, segundo ele, tem a capacidade de trabalhar a favor da sociedade e devolver aos cidadãos o senso de sociedade que nos trouxe até aqui.
Giardelli também é membro do WFSF (Federação Mundial de Estudos do Futuro) em Paris e da World Future Society em Chicago. Ele também participa de um projeto educacional para levar executivos para imersão em universidades de high education ao redor do mundo.
Na sequência, o VP de Novos Negócios da Mercado Bitcoin, Fabrício Tota, e o CEO da Transfero Group, Márlyson Silva, abordaram os aspectos da regulamentação dos criptoativos no Brasil, a implementação da Drex (a CBDC brasileira) e os impactos para as empresas.
No painel foi ressaltado a importância da educação financeira para implementação da Drexx. Os palestrantes se preocuparam em questionar como será a relação entre empresas e clientes, já que estes terão a custódia dos tokens da população.
Além disso, abordaram a importância que as diversas funcionalidades da tokenização trará para o sistema financeiro em geral.
Economia tokenizada
Aproveitando o gancho da palestra anterior, “Sociedade Tokenizada: O cenário cripto no Brasil. Inovações, regulamentação, Drex, Valores Mobiliários e usos” foi o tema da terceira palestra do dia.
A Coordenadora de CBDC & Crypto do Itaú Unibanco, Larissa Moreira, o Especialista em Inovação e Tecnologia aplicada aos Serviços Financeiros da Microsoft, João Paulo Pereira e o Superintendente de Supervisão de Investidores Institucionais da CVM, Daniel Maeda foram os participantes do painel.
Além de ressaltar os avanços no piloto da CBDC brasileira, a Drex, os palestrantes falaram sobre como os reguladores e os players do mercado estão trabalhando para a criação da nova economia tokenizada. E como isso afetará na prática a vida dos brasileiros.
Atrelado a esse novo horizonte digital que se abre para a economia brasileira, o Sandbox regulatório da CVM também foi lembrado. Pois há uma convicção de que a inovação pode aprimorar o mercado de capitais, a segurança e a transparência. Além de reduzir custos.
No entanto, há um caminho longo para conseguir extrair todos os benefícios dessa tecnologia. Tanto em novos produtos, quanto em segurança e possibilitar a entrega de valor para os usuários. Portanto o Sandbox da CVM foi desenvolvido para balizar e auxiliar nesse desenvolvimento.
A palestra seguinte, já no início da tarde, apresentou um caso de uso dentro do maior setor da economia brasileira, o Agrotoken.
A Jornalista do BeInCrypto, Aline Fernandes, a Diretora Executiva de Inovação da Visa do Brasil, Cristiane Ferreira, o Especialista em Inovação e Tecnologia aplicada aos Serviços Financeiros da Microsoft, João Paulo Pereira e o Cofundador e CTO do Agrotoken, Ariel Scaliter integraram o painel.
O setor do agronegócio é responsável por 25% do PIB do brasileiro, movimentando mais de US$ 1 bilhão. Dentro de um setor tão amplo e de relevância internacional a economia tokenizada pode gerar grande impacto e ampliar o acesso aos investimentos em commodities.
Desta forma, Cristiana Ferreira contou que a Visa está sempre de olho em novas formas de intermediação financeiras, e que o diálogo com o mercado agro, em especial com o Agrotoken, e com as novas tecnologias da blockchain vem para facilitar o acesso ao crédito.
Já a Microsoft, entra nesse projeto para trazer interoperabilidade entre o agrotoken e o pix, por exemplo.
Não se limitando apenas a isso, no entanto, a tecnologia blockchain poderia ter um uso aplicado a criar um “score” para o agricultor. Para, dentre tantas soluções, efetuar a validação e comprovação de identidade.
Jornalismo, descentralização e blockchain
No meio da tarde o tema dos painéis foi se aprofundando no universo da Web3. Os desafios da comunicação em um espaço ainda em construção foi o tema principal do painel “A mídia na Web3 – desafios, ideias e futuro”.
A Gerente de Novos Negócios e Parcerias Estratégicas da NR7 Full Cycle Agency, Malu Barbosa, a Gerente de redes sociais do BeInCrypto, Bruna Brambatti, a Diretora de PR da Esenca, Maria Domingues, o Jornalista do Cointelegraph, Gino Matos, e o Editor Chefe do BeInCrypto, Chris Goldenbaum participaram do debate compartilhando experiências e desafios diários.
Realizar uma boa comunicação para um público de nicho e, ao mesmo tempo, atrair o público mais amplo é o principal desafio. Na era da informação e das redes sociais, onde cada segundo de atenção é disputado, é fundamental compreender a linguagem do público e utilizar todas as plataformas disponíveis.
No painel seguinte os especialistas Tatiana Revoredo, Membro Fundadora da Oxford Blockchain Foundation, Guilherme Baumworcel, CEO da Rupee Solutions & Tezos e Cris Lopes, Líder de Projetos Web3 do MAAC Hub abordaram o tema “As diferentes Blockchains do mercado. Como usá-las?”.
Em pauta as blockchains de mercado como: a Hyperledger Besu, usada pelo Banco Central no piloto da CBDC brasileira, e a Tezos, usada pelo governo da Califórnia para registro de carteiras de motoristas.
Além disso, os palestrantes também falaram das diferentes blockchains públicas e privadas do mercado. Quais os benefícios que elas entregam à sociedade e quais as barreiras para adoção.
Como as startups e a Coca-Cola se relacionam com a Web3
A conferência Startups e Comunidades debateu sobre os novos projetos em desenvolvimento no país e a importância das comunidades.
Heloísa Passos, CEO da Trexx, Patricia Toscano Founder & Advisor da WΞX. | GLG Group, Marcos Gueibel, Sócio e Presidente do Conselho do Canal Woohoo e Carol Santos, Fundadora e CEO da Educar+ falaram sobre as dificuldades, os desafios e como dar certo no setor.
Também foram apresentadas como as startups focadas no mercado de criptoativos podem impactar a sociedade. E como as comunidades estão utilizando essas novas tecnologias para fomentar a educação.
Durante o painel a Woohoo TV firmou parceria no palco com a fundadora da Educar+, Carol Santos, para falar sobre seu projeto no canal.
Na sequência, o Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil, Ted Ketterer, subiu ao palco para falar sobre os projetos da marca na Web3. Ele destacou que a relação da empresa com a Web3 é uma extensão do core de sua atuação no campo de marketing, e não apenas para “surfar a onda”do momento.
Ketterer citou Fanta Melier como “um exemplo de sucesso” – para conectar os consumidores com seus sabores preferidos e fazer harmonizações. O projeto conta com a ajuda da IA para aumentar as opções dos usuários.
A contribuição da regulamentação para a cibersegurança
Finalizando a noite o painel “Cibersegurança, regulamentação e CPI das criptomoedas” recebeu o Deputado Federal, Caio Vianna, o advogado Caio Sanas e a Head of Tokens and Regulatory da Foxbit, Nathaly Diniz para falar sobre o cenário legal cripto no Brasil e cibersegurança.
Os participantes abordaram os avanços da lei que regulamenta os criptoativos no país. O respaldo para o fomento de novas tecnologias, como a blockchain, e a proteção contra golpes e fraudes.
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