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Meta usa posts do Facebook e Instagram para treinar Inteligência Artificial

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Meta admitiu usar posts públicos do Facebook e Instagram para treinar sua IA.
  • A empresa garante que excluiu posts privados ou com informações sensíveis.
  • Ela também teme o uso de material protegido por direitos autorais, que podem gerar disputas legais.
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A disputa pelo uso de material protegido por direitos autorais para o treinamento de ferramentas de inteligência artificial (IA) está apenas começando e a Meta mais uma vez está envolta em uma polêmica nessa área.

A empresa admitiu que usa posts públicos de suas redes sociais Facebook e Instagram para treinar seu novo modelo de linguagem, o Emu. Entretanto, ela jura que excluiu conteúdos privados que foram compartilhados apenas com amigos e família para “respeitar a privacidade do consumidor”.

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Meta treinando IA

O presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, falou sobre o assunto na conferência Connect, que ocorre durante essa semana. Ele garantiu que a empresa está se esforçando para não usar dados privados no treinamento de sua IA.

“Nós tentamos excluir datasets que tenham altos níveis de informações pessoais”.

Em suma, Clegg afirmou que a Meta só usa dados públicos e teria optado voluntariamente pela exclusão de fontes de dados que poderiam lhe dar dores de cabeça posteriores devido à privacidade. Uma dessas fontes seria o LinkedIn.

O conjunto de dados do Facebook e Instagram continha tanto textos quanto fotos. Estas últimas serviam para treinar o Emu em geração de imagens, conforme a Reuters. Já os primeiros abasteceram o modelo de linguagem Llama 2.

A grande disputa legal dos modelos de linguagem ainda é o uso de material protegido por direitos autorais.

Nick Clegg afirma que a Meta impôs restrições de segurança no tipo de conteúdo que sua ferramenta de IA pode gerar. Elas incluem, por exemplo, restrições na criação de imagens foto realistas de figuras públicas.

Ainda conforme a Reuters, um porta-voz da Meta disse que os termos de serviço dos produtos da empresa proíbem os usuários de gerar conteúdo que violem leis de propriedade intelectual.

A Meta já se envolveu em problemas legais por causa dessa regulamentação. Em julho, por exemplo, a comediante Sarah Silverman e um grupo de escritores americanos processaram a empresa e a OpenAI – criadora do ChatGPT – por supostamente terem usado seu material para treinar suas ferramentas de IA sem autorização.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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