A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, adicionou dois executivos de alto nível à sua equipe na Ásia. O momento é delicado, pois a empresa e o mercado aguardam a aprovação da SEC para seu ETF de Bitcoin à vista.
Na segunda-feira (24), surgiram notícias de duas nomeações de alto nível para liderar as equipes de patrimônio da BlackRock na China e em Singapura, respectivamente.
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BlackRock atualiza sua linha na Ásia
Dennis Quah assumirá o cargo de chefe da Singapore Wealth. Ele se concentrará em estabelecer parcerias com seguradoras, bancos de consumo e bancos privados enquanto colabora com especialistas para construir carteiras de clientes.
Quah chega à BlackRock com vinte anos de experiência em gerenciamento de ativos, distribuição e desenvolvimento de produtos na Ásia.
Por outro lado, Mandy Lui ingressará na BlackRock em meados de agosto como chefe da Greater China Wealth. Lui vai liderar o departamento a partir de uma base em Hong Kong.
A empresa, que possuía cerca de US$ 8,59 trilhões em ativos sob gestão no dia 31 de dezembro de 2022, está sediada em Nova York. Mas, o crescimento global da potência financeira é implacável.Ela possui 78 escritórios em 36 países, com presença destacada em todas as principais cidades do mundo.
Mas mesmo um gerente de ativos tão ambicioso enfrenta uma rotatividade significativa. A mudança para a equipe Ásia-Pacífico da BlackRock ocorre depois que Nicholas Chiu deixou o gerente de ativos no início de 2023.
Chui foi o co-gerente do BlackRock GF China Fund, do BlackRock GF Asian Dragon Fund, do BlackRock GF China Flexible Equity Fund e do BlackRock Asia Fund.
Amin Nasser veio da Saudi Aramco
A BlackRock fez mudanças controversas em sua linha principal. Elas incluem a contratação de executivos que não se encaixariam no suposto perfil da gerenciadora como empresa socialmente consciente.
Na semana anterior, por exemplo, a BlackRock adicionou Amin Nasser ao seu conselho. Vindo da titã do petróleo Saudi Aramco, a maior empresa de petróleo do mundo, Nasser foi o CEO da gigante petrolífera estatal saudita.
A mudança foi intrigante, já que a BlackRock está na vanguarda do investimento ético e da implementação de padrões ambientais, sociais e de governança (ESG). A empresa, aliás, raramente deixa de lembrar o público desse fato.
Ainda mais preocupante para a BlackRock e para os investidores são os golpes recentes e o medo, a incerteza e a dúvida (FUD) resultantes deles. Como a SEC perseguindo um ex-executivo por um conflito de interesses envolvendo investimentos em anúncios de filmes.
É uma conjuntura altamente sensível. A empresa está atualmente aguardando a aprovação para o primeiro ETF Bitcoin spot dos Estados Unidos. Muitos especulam que a SEC deve aprovar o ETF de Bitcoin, apesar de sua rejeição inicial devido a pequenos erros de aplicação.
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