A OKEx, uma das maiores exchanges do mundo por volume de negociação, lançou um novo aplicativo voltado para usuários brasileiros.
O app para trade de criptomoedas totalmente em português, disponível desde a última sexta-feira (2), é parte de um esforço para adaptar produtos ao mercado nacional. Em processo de expansão na América Latina, a exchange tem o Brasil como um dos focos.
Em entrevista exclusiva ao BeInCrypto, James Jiang, VP da OKEx, explica que a empresa pretende conquistar brasileiros com taxas mais baixas do que em exchanges rivais.
“O principal diferencial está em taxas abaixo da média do mercado, além de uma enorme liquidez e variedade de pares e produtos para traders, hodlers e investidores”, explica Jiang.
A empresa ainda aposta em um conjunto robusto de recursos que vão além de ferramentas de trading, como carteiras, serviço P2P, chain, mainet e cursos gratuitos.
Depósitos em reais e Pix na OKEx
Com essas soluções, a OKEx espera poder disputar terreno em um mercado cada vez mais concorrido. Uma das missões será enfrentar a Binance, maior exchange do mundo em volume que já avança para a dianteira no Brasil.
Após liberar depósitos em reais em outubro de 2020, Pix em dezembro e compras no cartão em janeiro de 2021, a corretora já domina o cenário nacional com 22,92% do mercado segundo levantamento do portal Cointrader Monitor referente ao mês de março.
Por ora, a operação da OKEx no Brasil é limitada, com 30 funcionários entre brasileiros, argentinos e outras nacionalidades responsáveis pelo mercado latino-americano. Segundo a empresa, o esforço inicial é na localização de produtos da exchange, a exemplo do aplicativo.
Já os depósitos em reais na corretora ficarão para depois. No entanto, Jiang ressalta que brasileiros já podem usar o real para depositar na carteira da OKEx por meio de parceiros credenciados, inclusive via Pix.
Por outro lado, apesar de ainda não ter regulamentação no país, ele garante não ter planos para ofertar produtos derivativos a brasileiros, um dos pontos fortes da corretora no mercado global.
“A OKEx se preocupa em não oferecer ao brasileiro nenhum produto que ele não esteja autorizado a negociar”, comenta o executivo, em alusão à norma da CVM e ao imbróglio entre a Binance e as exchanges associadas à ABCripto.
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