Um levantamento divulgado pelo Mercado Bitcoin com 1.020 pessoas entre 18 e 55 anos, das classes A, B e C1, mostra que 10 milhões de brasileiros online fazem aportes em criptoativos.
Segundo o MB, e baseado no estudo feito entre maio de 2022 e janeiro de 2023, “o número de investidores em criptoativos no Brasil superou a quantidade de investidores na B3.”
O dado pode ser conferido na pesquisa online “Revolução do sistema financeiro e tendências da criptoeconomia”, realizada pela Mosaiclab.
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34% dos investidores online possuem criptoativos, enquanto 30% possuem ações listadas na B3. Isso significa que segundo as empresas, 10 milhões de brasileiros online fazem aportes em criptoativos em um universo de 31 milhões do total de investidores online.
No ranking, os criptoativos só ficam atrás da poupança (73%) e empatam com renda fixa (34%). Os investidores específicos de criptomoedas representam 28%, seguidos por previdência privada (22%), Tesouro Direto e títulos públicos (21%), fundos de investimento e imobiliários (18%), moeda estrangeira (11%) e renda fixa digital (8%).
“O crescimento desse mercado e o aumento no número de investidores, demonstram que os brasileiros já estão usufruindo da liberdade possibilitada pela nova economia digital, e a confiança que estão depositando nos ativos digitais como uma alternativa de investimento”, explica o CMO do MB, Robson Harada.
Apesar da expansão, ainda há oportunidades. Dos não-investidores de criptoativos, 92% têm interesse em conhecer mais sobre essa modalidade.
Dos entrevistados, 65% consideram comprar criptomoedas e 34% avaliariam fundos de cripto. Tokens de renda fixa digital são possibilidades para 29% das pessoas, 20% levam em consideração tokens de equity e 16% não pretendem fazer esse tipo de investimento.
Mais da metade dos investidores são homens.
56% dos investidores são do gênero masculino, enquanto jovens entre 18 e 34 anos representam 53%. Os dois grupos pertencem às classes A e B (73%).
Os iniciantes, com até 2 anos de investimento, são 43% do mercado, enquanto os experientes, com mais de 10 anos de investimento, mostram-se mais conservadores e representam apenas 7% dos investidores. Para 65% dos investidores, o valor aportado é de até R$ 10 mil, enquanto 17% aportam mais de R$ 50 mil.
O Bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais queridinha e preferida dos brasileiros na hora de investir. Na sequência aparecem Bitcoin Cash (BCH) e Ethereum (ETH).
Bancos e exchanges são os preferidos
Quando a pergunta é onde investir, 62% disseram preferir bancos ou corretoras digitais, 42% são clientes de bancos tradicionais e 34% preferem corretoras ou plataformas de cripto. 31% preferem fundos de investimento, enquanto 24% estão de olho nos fundos imobiliários.
O principal atributo considerado na tomada de decisão por uma marca ou plataforma é credibilidade, seguido por proximidade, produto/canal e inovação.
Volatilidade e riscos
Apenas 15% realizam investimentos conforme o desempenho do mercado e 11% aportam quando há rentabilidade nos investimentos. Só 7% seguem recomendações de conhecidos e influenciadores, e 3% investem em criptoativos quando recebem recomendação do gerente de conta.
Com relação à renda fixa digital, 45% sabem que não é necessário ser investidor de criptomoedas para entrar nessa modalidade e 46% têm conhecimento de que existem produtos de renda fixa digital com alto rendimento e baixa volatilidade.
“Acreditamos que a criptoeconomia está abrindo novas oportunidades para investidores de diferentes perfis, desde os iniciantes até os mais experientes”, afirma Harada.
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