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Bitcoin: liquidez não acompanha alta de preços e preocupa investidores

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Atualizado por Anderson Mendes

Impulsionado pela possível aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) nos Estados Unidos, o Bitcoin (BTC) tem operado em forte alta nas últimas semanas. No entanto, alguns sinais levantam preocupações.

Um fato curioso é que, em todo esse forte movimento de alta, a liquidez do BTC está muito baixa e pairando nos níveis vistos no quarto trimestre de 2022.

Liquidez do Bitcoin ainda não se recuperou do colapso da FTX

De acordo com dados da Kaiko, a liquidez do Bitcoin está atualmente no nível visto após o colapso da FTX em novembro de 2022. Com a liquidez do mercado, o volume de negociações também não se recuperou significativamente.

Kaiko postou:

“Embora o BTC tenha subido mais de 20% em outubro, o ‘gap da Alameda’ persistiu. A profundidade do mercado permanece bem abaixo dos níveis pré-FTX.”

Fonte: Kaiko

Após o colapso da FTX, a Alameda Research, o braço comercial do império de Sam Bankman-Fried, também entrou em colapso. Como resultado, a “profundidade do mercado” caiu 60% e o Bitcoin ainda não se recuperou.

O que isso significa para o mercado?

A baixa liquidez significa principalmente que quantidades menores de capital podem geralmente resultar em maiores movimentações de preços.

Agora, este não é um fenômeno totalmente positivo, já que uma pequena quantidade de vendas a descoberto também pode empurrar o Bitcoin para baixo. Portanto, os participantes do mercado precisam estar especialmente vigilantes em suas operações.

No entanto, alguns preveem que a liquidez retornará se os ETFs forem aprovados. Este aumento de liquidez é importante porque é particularmente importante para os grandes investidores.

Quanto mais capital circular no mercado, menor será a probabilidade de ocorrerem movimentos inesperados de preços. A este respeito, o surgimento de um ETF de Bitcoin à vista também pode ser bom para a estabilidade de preços.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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