O Rio Innovation Week (RIW) não poderia deixar de dar destaque para a Arena Games, que mudou de nome nesta edição. Ela vai se chamar Game Season, será maior e terá campeonatos de Free Fire.
Além disso, o evento, que tem a palavra inovação até no nome, vai irá oferecer tokens não fungíveis (NFTs) que desbloquearão experiências futuras exclusivas aos participantes.
- Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
- Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
- Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X), Instagram e Facebook.
O diretor e CEO da Agência Yellow e criador da antiga Arena Games, Erick Guimarães, é especialista nas áreas de Marketing Digital, tecnologia e inovação. Ele está por trás do espaço exclusivo dedicado a games no Rio Innovation Week e conta as novidades para esta edição.
A ideia, segundo ele, é que o Game Season entre de vez no calendário de eventos do Rio de Janeiro.
O Game Season chega para suprir um déficit na cidade, conta Guimarães: “Hoje não existe nenhum evento de expressão nem no mercado de games e no nem no mercado de e-sports, todo mundo focou em São Paulo, por diversos motivos – como impostos – deixando o Rio de Janeiro sem nenhum evento de porte para suprir as necessidades do mercado local”.
O Porto Maravalley foi revitalizado com a proposta de atrair esse tipo de investimento para cidade e o diretor explica que por isso quer criar esse evento de expressão.
“Para atrair grandes publishers de games que consigam enxergar a oportunidade que é estar na capital carioca. Além de ter todo esse cenário de turismo maravilhoso que não existe em São Paulo, temos que ser vistos pelas empresas, e alguém tem que puxar essa iniciativa.”
A projeção do especialista é que a Game Season se torne um evento totalmente independente do Rio Innovation Week. Inclusive, ele conta, já há propostas de parceiros para que o evento entre de vez no calendário, como era a antiga Game XP.
A ideia é também expandir a Game Season para outras capitais brasileiras, adianta Guimarães.
“Eu posso criar o Game Season RIW, como foi feito agora, o Game Season SP ou BH para ampliar a gama do e-sports também. É um mercado bilionário. Pouquíssimas pessoas que não estão inseridas sabem o potencial. Os jovens de hoje querem entrar nesse mercado. Ele quer estar presente. Ele quer ser visto nesse mercado, então as oportunidades do e-sporte de games ultrapassam a barreira de ficar sentado jogando’.
Os jovens de hoje querem entrar no mercado de e-sports
Erick também lembra que a própria indústria de jogos está precisando de especialistas como designers e programadores, e que há muita coisa ainda a ser explorada .
O e-sports estará no mesmo ambiente da Game Season. Também haverá ações exclusivas com palestras de especialistas de peso do mercado esportivo, que trarão temas para ensinar, por exemplo, como o futebol digital mudou e muda a vida das pessoas.
“Além da dedicação do player, hoje em dia há toda uma estrutura por trás dos grandes times que oferecem um suporte de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta para o jogador se dedicar 100% às competições, até porque se passa muito tempo sentado, acaba não tendo uma atividade física”.
RIW vai ganhar campeonato de Free Fire
O evento terá uma competição de Free Fire transmitida em tempo real e Erick diz que gosta muito da modalidade “principalmente pelo poder social que tem, porque hoje qualquer pessoa que não tenha um celular de ponta pode jogar e claro,se divertir”.
Além do novo nome para área de jogos, o espaço será maior nesta edição, com um palco 3D diferente da primeira edição e com uma temática imersiva, inspirada nos campeonatos de Free Fire.
Sem revelar muitas novidades, Guimarães dá uma dica: “Quem é amante de jogos mobile vai amar demais, é um palco totalmente voltado para o mobile”.
O campeonato de Free Fire também conta com uma parceria com os maiores do Brasil.
Evento terá NFTs próprios
Um dos fundadores da Tensegrity Network, empresa com background em mercados de tecnologia e cocriadora de conteúdo para a web 3.0, Thiago Curvello, é um dos responsáveis pelos NFTs do RIW.
Executivo de tecnologia com especialização em Transformação Digital pelo MIT, ele conta em primeira mão que nesta edição uma das novidades do evento será Tokens Não Fungíveis personalizados para os parcipantes.
O objetivo do evento é criar uma comunidade de pessoas em torno no RIW. “Além de ser um passaporte do evento, os tokens acumulados por cada participante terão experiencias futuras personalizadas”.
Todo participante do Rio Innovation Week poderá coletar NFTs de palestras e palestrantes que tenham interesse durante os quatro dias, recebendo informações sobre temas que realmente se encaixem nas preferências pessoais de acordo com as escolhas dos tokens.
O fundador da da Tensegrity explica :
“Além de conhecer um pouquinho de cada pessoa, iremos coletar informações e perfis. Se o participante baixou um token de empreendedorismo, já sabemos o que disponibilizar não apenas no evento, mas durante todo ano conteúdos relevantes para preferência do usuário, até a próxima edição do RIW”.
A Tensegrity quer trazer uma curadoria criada especialmente para a conferência e construir comunidades. Curvello ressalta que:
“Quanto mais conhecemos essas pessoas, mais podemos garantir melhores conteúdos, benefícios e experiências que agreguem e não seja mais um NFT na carteira. Saberemos no final, quais foram as palestras mais frequentadas por exemplo, ao invés de ficar cruzando dados aleatórios”
Com o tempo, a ideia é oferecer as preferências comportamentais dos participantes para parceiros, porque quanto mais se conhece o cliente, mais fica fácil criar oportunidades voltadas para softs skills.
No final a ideia é única: educar e trazer a maior quantidade possível de informações relevantes para todos os presentes no Rio Innovation Week.
DAOs estarão presentes no RIW
Outra plataforma NFT envolvida nesta edição do RIW é a FraDAO, uma organização autônoma descentralizada, que tem a missão de fortalecer o ecossistema Web3, protegendo artistas anciãs e indígenas da vulnerabilidade social, tecnológica e financeira empoderando os envolvidos através de workshops, direções de arte, co-autorias, entre outras ações.
O idealizador da FraDAO explica que “está desenvolvendo um festival de artes visuais e sonoras no NEARhub. Teremos quatro metaversos, que são recriações de sonhos vividos e experiências xamânicas”.
“Esses espaços são interligados através de um salão principal com mais três portais de conexão, onde teremos mais de 12.00 NFTs em exposição e vendas.”
Durante o RIW, o FraDAO irá explicar o que é e como faz a governança da DAO, além de como é possível ajudar no funcionamento em condomínios, grupos, bandas, ateliê compartilhado, clubes, organização artísticas, projetos financiados por fundos de blockchain.
“Iremos mostrar através de uma apresentação imagens que mostram a operação da nossa DAO, como pagamentos, quantidades de propostas, fundos e detalhes operacionais de votação e aprovação de transferências financeiras para as carteiras das pessoas beneficiadas”.
Futuro do RIW
“Nós também queremos criar uma ferramenta para a próxima edição que irá comparar o perfil do participante com o perfil do palestrante, que ele se identifica, adianta Thiago Curvello”
Uma experiência mais personalizada como essa ainda não existe, mas já está no radar dos organizadores e empresas envolvidas na construção de um dos eventos mais importantes para o país.
Trusted
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.
