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Polygon e Aleph.im se juntam para tornar NFTs realmente exclusivos

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • A Aleph.im e a Polygon querem fornecer mais segurança para NFTs, mercados e dApps.
  • O CEO da Aleph.im acredita que a centralização deixa mercados vulneráveis a ataques.
  • A venda de NFTs superou a marca de US$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2021, 2000% a mais que no período anterior.
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A Aleph.im, rede de computação e armazenamento descentralizado cross-blockchain, firmou uma nova parceria com a Polygon. A integração das empresas com projetos de escalonamento do Ethereum (ETH) almeja garantir segurança extra e permanência para tokens não-fungíveis (NFTs), mercados e aplicativos descentralizados (dApp) que operam na Polygon.

A parceria deve resolver áreas de vulnerabilidade que possam atingir mercados de NFT que se expõem ao adotar opções centralizadas.

“O problema é que mercados de NFT podem adotar opções centralizadas para hospedagem de dados que são mais fáceis de usar como o AWS ou Google”, explica o CEO da Aleph.im, Jonathan Schemoul. “Embora esta seja uma opção barata e eficiente, ela cria pontos centrais para falhas, vulnerabilidades ou ataques”, diz.

A Aleph.im já oferece soluções descentralizadas para diversos tipos de arquivos e informações, incluindo NFTs, para os quais o dApp da rede cria um snapshot que é anexado mais de 50 vezes em cada nó de canal da rede. Isto adiciona uma camada extra de segurança para o NFT, que é erroneamente entendido como descentralizado por padrão.

Por mais que a compra de um NFT implique em uma assinatura criptografada ou token, a imagem ou vídeo associados àquele NFT ainda assim podem ser modificados ou perdidos, o que fez com que muitos criadores se interessassem pelo InterPlanetary File System (IPF), um passo que também foi dado pela Aleph.im. Quando o dApp de backup cria um snapshot, ele também o armazena na IPFS.

O papel da Polygon

Com o aumento da popularidade dos NFTs, redes de blockchain como a Ethereum estão ficando congestionadas. Devido a isso, será necessária uma infraestrutura avançada e segura para suportar a transição da web 2.0 para web 3.0 descentralizada.

A colaboração com a Aleph.im permite que a Polygon utilize os bancos de dados descentralizados daquela rede, além de um framework de identificação descentralizado. Isto, por sua vez, deve auxiliar os dApps interconectados e protocolos a remover partes centralizadas de seus arquivos. Ao fazer isso, eles criam uma arquitetura verdadeiramente descentralizada.

Polygon ganha investimento de Mark Cuban

Esta semana já foi cheia de boas para a Polygon. Na quarta-feira (26), surgiram informações de que o bilionário Mark Cuban se tornou um investidor do projeto.

Cuban defende as criptomoedas há muito tempo e também é dono do Dallas Mavericks, equipe de basquete da NBA. Ele revelou plano de integrar a Polygon com a Lazy.com, outra empresa em seu portfólio e uma plataforma para a exibição de coleções de NFT.

Desde que esse anúncio foi feito, o preço do MATIC, o token nativo da Polygon, aumentou 40%. No momento em que este texto era publicado, os dados indicavam que o valor do ativo girava em torno de US$ 2,20. A última máxima do preço do MATIC ocorreu no dia 18 de maio.

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Dale Hurst é jornalista, apresentador e romancista. Antes de ingressar na equipe do BeInCrypto, ele foi editor e jornalista sênior de uma revista de notícias, estilo de vida e interesse humano no Reino Unido.
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