A Grayscale mencionou o modelo Stock-To-Flow para o Bitcoin em um novo relatório para investidores. Em documento divulgado nesta quarta-feira (2), a gestora do maior fundo de criptomoedas do mundo dá uma opinião negativa sobre esse modo de encarar o preço da moeda. Entre as projeções da teoria está o BTC a mais de R$ 1 milhão dentro de alguns anos.
O fundo até chegar a defender que o Bitcoin pode ter o preço avaliado usando os mesmos padrões do ouro.
Uma vez que Bitcoin não é um ativo gerador de caixa, os investidores não podem aplicar uma análise de fluxo de caixa para modelar seu valor presente. Em muitos aspectos, avaliar o Bitcoin é semelhante a como alguns valorizam o ouro.No entanto, a empresa muda o tom ao mencionar especificamente o Stock-To-Flow. Os analistas acreditam que a relação entre o histórico e o preço futuro é “espúria”.
Embora seja verdade que o preço tenha seguido o modelo Stock-To-Flow com alta correlação, a relação pode ser espúria e não leva em consideração a demanda necessária para apreciação de preço.
Stock-To-Flow prevê Bitcoin a US$ 115.000 ano que vem
O modelo Stock-To-Flow avalia o preço de um ativo considerando a relação entre escassez e demanda. Aplicado ao Bitcoin, ele aponta que o valor de mercado da moeda atualmente estaria muitas vezes menor que o real. Segundo o analista PlanB os halvings frequentes aliados ao aumento da demanda farão o preço do BTC explodir. Segundo o modelo, o Bitcoin alcançaria US$ 115.000 em 2021 e US$ 288.000 em 2024. Ou seja, em quatro anos 1 BTC valeria mais de R$ 1,5 milhão. Indicadores medidos pelo analista mostram que, apesar da queda recente, o Bitcoin continuaria seguindo os passos previstos pelo modelo.
Já a Grayscale pondera que o Stock-To-Flow se baseia em dados históricos. Por esse motivo, não valeria 100% para prever movimentos futuros.
Embora não endosse o Stock-To-Flow, a Grayscale não para de comprar Bitcoin. Segundo o último balanço divulgado na terça-feira (1), o fundo de BTC da empresa já passa de US$ 5 bilhões, ou R$ 26 bilhões.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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