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Bancos concluem primeiro swap de stablecoins com UDPN

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Por Bary Rahma
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Deutsche Bank e a SC Ventures executaram a primeira prova de conceito de UDPN, facilitando transferências e swaps em tempo real entre stablecoins.
  • A sinergia entre estas instituições financeiras demonstra uma solução para os desafios de interoperabilidade tecnológica.
  • A iniciativa explora as dimensões dos ativos digitais, CBDCs e custódia de chaves, abrindo caminho para um futuro financeiro digital e regulamentado.
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Um marco da evolução financeira ocorreu entre o Deutsche Bank e o Standard Chartered Bank. Estas instituições internacionais executaram a primeira prova de conceito (PoC) da Rede Universal de Pagamentos Digitais (UDPN).

Este teste envolveu transferências e swaps on-chain em tempo real entre as stablecoins USDC e EURS na infraestrutura da UDPN.

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Primeiro swap de stablecoins com UDPN

No centro da PoC, a SC Ventures estabeleceu um ambiente de desenvolvimento utilizando SDKs e APIs UDPN para forjar identidades descentralizadas e carteiras de moeda digital vinculadas.

Após uma integração bem-sucedida, a SC Ventures executou diversas transferências e swaps de USDC e EURS sintéticos para carteiras de moeda digital do Deutsche Bank.

Essas transações, assinadas com a chave privada da SC Ventures, são concluídas em tempo real, com seus rastros visíveis no EtherScan, que é público.

Por outro lado, o Deutsche Bank retribuiu iniciando múltiplas transferências e swaps para contas em moeda digital da SC Ventures. Ele empregou uma interface gráfica integrada ao seu ambiente UDPN.

A sinergia entre esses gigantes financeiros dependia dos nós de negócios UDPN para se conectar à rede de consenso DLT autorizada pela UDPN.

Mensagens de pagamento transmitidas por dois nós de transação, cada um suportando transações em USDC e EURS, respectivamente. Posteriormente, resumindo como a UDPN pode agilizar as transações transfronteiriças de dias para meros minutos.

Isto também representa uma solução para os desafios de interoperabilidade entre diferentes tecnologias na indústria de criptomoedas.

Bancos em busca de interoperabilidade

Este esforço é o pioneiro numa série de 12 PoCs que visam desvendar o enigma da interoperabilidade nos pagamentos transfronteiriços. Os aprendizados que abrangem a Moeda Digital do Banco Central (CBDC), ativos digitais, custódia de chaves e conformidade, entre outras facetas, foram amplamente deliberados e documentados ao longo da fase PoC.

“Temos o prazer de participar do primeiro piloto industrial na plataforma UDPN. Esta iniciativa reúne a indústria para identificar oportunidades para desbloquear valor econômico em moedas digitais emergentes. As formas tokenizadas de moeda inevitavelmente se tornarão parte do novo cenário financeiro”, disse Thorsten Neumann, CTO da SC Ventures.

De acordo com Rafael Otero, CTO do Deutsche’s Corporate Bank, este PoC de sucesso ilumina o potencial das stablecoins e CBDCs. Acena para uma nova era de transações financeiras, dando um passo mais perto de um futuro digital e regulamentado do dinheiro.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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