O Bitcoin vem se mantendo estável acima dos US$ 11.700 desde a última quarta-feira (5). Agora, uma métrica da blockchain mostra que há um novo sinal apontando para um possível bull run pela frente.
A criptomoeda tocou nos US$ 12.000 há poucos dias antes de ver uma liquidação na ordem de US$ 1 bilhão em poucas horas. Desde então, o preço do ativo recuou, mas voltou a se recuperar.
Dados recentes mostram que os investidores que têm a partir de 1000 BTC estão insatisfeitos com o preço atual. Por esse motivo, apesar de grandes movimentações, as baleias ainda não despejaram Bitcoins no mercado. Isso significa que há grande expectativa pela subida do preço da moeda.
Além disso, é o que parece mostrar os preços de BTC obtidos dos investidores de curto prazo. Ao menos é o que sugere uma métrica que foca especificamente nesse investidor.
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Blockchain do Bitcoin indica preços altos pela frente
A métrica MVRV é uma razão entre o Valor de Mercado e o Valor Realizado, duas métricas diferentes para definir a valorização de um ativo. A primeira leva em conta o preço mais recente, enquanto a segunda é uma espécie de média histórica.
Quando o MVRV está acima de 1, significa que o mercado está pagando mais alto do que a média pela negociação. No caso do Bitcoin, a taxa nesse nível mostra que o preço segue tendência de alta.
Segundo a empresa de análise de dados Glassnode, a métrica MVRV referente aos investidores de curto prazo subiu de menos de 1 para 1,25. O número indica, portanto, que os valores negociados no mercado estão acima do valor pago historicamente pelo BTC.
O CTO da Glassnode, Rafael Schultze-Kraft, aponta que o número é um forte indicador de início de um bull market.
#Bitcoin Short-Term Holder MVRV é um ótimo indicador. Vindo de abaixo de 1 e atingindo o nível atual (1,25), já havia marcado o início de mercados em alta. É crucial observar se permaneceremos acima de 1. Enquanto for esse o caso, eu continuo #bullish.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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