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Traders recorrem a mesas OTC para driblar restrições na China

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Traders chineses estão contornando as restrições às criptomoedas com mesas OTC.
  • O país ordenou há pouco tempo que suas instituições financeiras não forneçam serviços para empresas baseadas em cripto.
  • As ações do país fizeram com que empresas grandes repensassem suas estratégias.
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Traders de cripto chineses continuam a operar no mercado, apesar do escrutínio regulatório, por meio do mercado de balcão, conhecido como mesa OTC.

Eles estão contornando os esforços de perseguição de autoridades, segundo uma notícia da Bloomberg publicada na segunda-feira (31). O artigo aponta que traders têm feito isso desde que a China começou a impor restrições mais pesadas no mercado em 2017.

A China é um polo de atividade em criptomoedas, tanto em trading quanto mineração. O governo tem regulado o mercado enquanto prepara o lançamento de sua própria Moeda Digital do Banco Central (CBDC) que está em seu ciclo de lançamento avançado.

OTC na China

Usar mesas OTC e descentralizadas dificulta o rastreamento das transações, o que tem sido um ponto de confusão para reguladores de todo o mundo. Estes investidores contaram à Boomberg que “eles não se importam” e querem continuar a investir em criptomoedas a longo prazo.

O fato de traders chineses continuarem a participar do mercado foi comprovado, assim como é sabido que a China é uma grande parte do mercado. O país ordenou recentemente que instituições financeiras e plataformas de pagamento que parem de fornecer serviços que tenham qualquer coisa a ver com criptomoedas.

Mas esta proibição é difícil de ser reforçada, já que a natureza descentralizada das criptomoedas dificulta o rastreamento das transações e tornar um indivíduo responsável. Exchanges descentralizadas (DEX) têm crescido rapidamente em termos de uso em 2020, e são usados em todo o mundo. O banimento, entretanto, não se estende ao acúmulo de criptomoedas.

Os traders usam mesas OTC em conjunto com plataformas de pagamento baseadas em moedas fiduciárias para fazer transações não rastreáveis. O governo tentou outra tática, que é avisar investidores sobre os riscos associados a investimentos em criptomoedas, mais especificamente a volatilidade e a falta de proteção a investidores.

china

Repensando estratégias em investimentos em cripto

A perseguição do governo chinês fez com que a Huobi parasse de oferecer serviços de mineração no país, além de cortarem veículos de investimento em alavancagem e futuros em alguns países. A Huobi planejava expandir para Hong Kong quando estas mudanças ocorreram.

Segundo as fontes da Bloomberg, as autoridades estão em busca de transações que possam estar ligadas à lavagem de dinheiro e terrorismo financeiro. Ela também aponta que investidores foram investigados pela polícia e aconselhados a vender posses e deletar os aplicativos relacionados.

Por outro lado, a mesma China também disse que o Bitcoin é um “investimento alternativo”, dificultando a análise de qual o verdadeiro pensamento das autoridades. O bilionário investidor Peter Tiel já afirmou que o país está usando o Bitcoin como “arma financeira”.

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Rahul Nambiampurath é um trader da Índia que foi atraído pelo Bitcoin e pela blockchain em 2014. Desde então, ele é um membro ativo da comunidade. Ele tem mestrado em finanças.
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