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Coinbase promete se aproximar do governo Lula. Entenda o motivo

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Coinbase deseja estreitar os lanços com o atual governo brasileiro.
  • CEO da exchange, Brian Armstrong, pretende visitar o país ainda este ano.
  • A Coinbase deseja não somente expandir sua atuação no mercado cripto brasileiro, mas sim usar da influência do país no cenário político internacional.
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A Coinbase deseja estreitar os lanços com o atual governo brasileiro, com o CEO Brian Armstrong pretendendo visitar o Brasil ainda este ano.

A maior exchange dos Estados Unidos deseja melhorar as suas conexões com o Estado brasileiro. Apesar do país ter um polo cripto notório, a empresa está mais interessada na sua influência a respeito de uma possível definição regulatória global para o mercado de criptomoedas.

De acordo com o VP de desenvolvimento internacional e de negócios da empresa, Nana Murugesan, a Coinbase pretende garantir um “consenso global” que seja benéfico para toda a indústria cripto.

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Por que o Brasil é importante para a Coinbase?

No último domingo (10), o Brasil assumiu a presidência do G20 durante a Cúpula de Líderes do bloco, em Nova Délhi na Índia. Durante o encontro, Lula recebeu o martelo que representa a liderança do grupo.

Anteriormente, a Ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, disse estar trabalhando para que o bloco criasse uma estrutura regulatória global para o mercado cripto. Isso explica o interesse da Coinbase de se aproximar do governo brasileiro, visto que o tema será uma das pautas das próximas reuniões do G20.

A exchange pretende ter voz ativa nessas discussões, “trabalhando com os ministérios das finanças, os bancos centrais e os reguladores para, esperançosamente, chegar a certos princípios que são partilhados entre as nações”, disse Murugesan ao The Block.

Se aproximando de Lula e de outros grandes nomes da política brasileira, a Coinbase pode auxiliar o novo líder do G20 na elaboração de “um conjunto de princípios que construirão algum consenso global”.

Vale lembrar que o atual governo brasileiro já possui algumas conexões com a indústria cripto, sobretudo com a Binance. Entre os conselheiros da exchange está Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central nos primeiros mandatos de Lula (2003 – 2011). Além disso, Guilherme Haddad Nazar, sobrinho do atual Ministro da Fazenda Fernando Haddad, ocupa o cargo de diretor-geral no Brasil.

Go Broad, Go Deep

A aproximação da Coinbase com o governo Lula faz parte da estratégia internacional da empresa, batizada de “Go Broad, Go Deep”. Ela consiste em estreitar relações com todos os membros do G20, juntamente com Hong Kong, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Cingapura.

“Você verá a Coinbase bastante ativa nesses 24 países”, disse Murugesan. “O objetivo é chegar a algum tipo de clareza e consenso e algum tipo de princípios orientadores no que se refere à regulamentação de criptomoedas e da Web3.”

A exchange tem depositado energia nesse plano especialmente após sofrer problemas regulatórios nos EUA. Desde que foi processada pela SEC, em junho deste ano, a companhia acelerou o seu plano de expansão ao buscar licença em novas jurisdições.

“O que defendemos são diretrizes regulatórias mais claras nos EUA… Ao mesmo tempo que impulsionamos e aceleramos a nossa expansão internacional”, afirma Murugesan. Nesse sentido, a companhia pode encontrar no Brasil um cenário cripto mais flexível do que o visto nos Estados Unidos.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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