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Bitcoin, alta da BONK e ETF da Solana entre os destaques da semana

3 mins
Por Harsh Notariya
Traduzido Anderson Mendes

A semana foi agitada no mercado de criptomoedas, com a memecoin BONK roubando a cena ao experimentar uma enorme valorização.

O Bitcoin também esteve em destaque, devido a sua grande volatilidade de preços. Confira a seguir os demais assuntos que estiveram nos holofotes.

ETFs serão aprovados em janeiro?

O BTC experimentou uma forte valorização esse ano em antecipação a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF). Em janeiro de 2024, a decisão final da SEC sobre mais de dez registros de ETFs da criptomoeda é esperada.

Na semana passada, os gestores de ativos da Fidelity reuniram-se com funcionários da SEC para discutir a sua proposta de ETF. A Fidelity é uma das maiores gestoras de ativos do mundo, com mais de US$ 4 trilhões em ativos sob gestão (AUM).

Espera-se que a data de resposta da SEC sobre o pedido do ETF Bitcoin da Fidelity seja entre 5 e 10 de janeiro de 2024. O prazo final cai para o dia 15 do mesmo mês.

ETF da Solana a caminho?

BTC e ETH não devem ser as únicas criptomoedas a terem ETFs aprovados. O analista da VanEck acredita que muitas empresas também solicitarão um ETF de SOL no próximo ano.

Isso ocorre porque a VanEck prevê que a Solana se tornará uma das três principais redes blockchain com base na capitalização de mercado, valor total bloqueado (TVL) e usuários ativos.

De acordo com os analistas, a rede é uma alternativa mais rápida e econômica ao Ethereum. Atualmente, o TVL da Solana é de mais de US$ 1 bilhão.

Fonte: DefiLlama

Leia mais: 4 criptomoedas que podem atingir novas máximas em abril

Bonk explode em popularidade

A captura de tela abaixo do CoinGecko mostra que a moeda meme Bonk, foi a criptomoeda mais vista nas últimas 24 horas. Outra moeda meme, Chihuahua Chain (HUAHUA), foi a segunda da lista.

Fonte: CoinGecko

Vendas do smartphone da Solana disparam

O ecossistema Solana tem sido um dos líderes da atual recuperação do mercado de criptomoedas. E sua moeda meme – Bonk, tem superado outros nomes conhecidos, como Dogecoin, Shiba Inu e PEPE.

Nos últimos dois meses, a Bonk subiu quase 9.000%. A listagem em exchanges centralizadas como Binance e Coinbase funcionou como um catalisador para a recuperação.

Além disso, o forte salto da BONK resultou no aumento das vendas do Solana Mobile dez vezes nas últimas 48 horas. Isso ocorre porque o smartphone web3 lança 30 milhões de tokens BONK para os compradores.

No momento em que este artigo foi escrito, os 30 milhões de tokens BONK custavam aproximadamente cerca de US$ 1.000. Esse valor é maior do que o preço do aparelho, tornando a sua compra lucrativa para os usuários.

Quais eventos podem causar a morte do Bitcoin?

Os céticos da tecnologia blockchain já anunciaram a morte do Bitcoin quase 500 vezes desde 2010. No entanto, a principal criptomoeda se recuperou consistentemente, atingindo novas máximas após cada halving.

Tomasz Wojewoda, chefe de desenvolvimento de negócios da BNB Chain, acredita que apenas eventos extremos podem matar o Bitcoin. Ele diz que se os participantes do mercado esquecerem o Bitcoin e nunca o usarem, sua demanda poderá cair a zero.

No entanto, Wojewoda acredita que devido à natureza descentralizada e sem fronteiras do Bitcoin, a sua procura permanecerá sempre.

BTC atinge recorde histórico na Argentina

Países com altas taxas de inflação, como a Argentina, são excelentes exemplos de que a demanda por Bitcoin sempre permanecerá. O país sofre uma taxa de inflação anual de 143%, com uma média anual de 40% nos últimos 10 anos.

Como resultado, os cidadãos consideram os ativos digitais, como o Bitcoin, que servem como proteção contra a inflação. À medida que o peso argentino se desvaloriza, o Bitcoin atinge novas máximas históricas.

As políticas de emergência econômica do presidente argentino Javier Milei estão definidas para desvalorizar o peso argentino em 50%, para 800, de 400 pesos para o dólar.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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