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Venezuela é a líder em adoção de criptomoedas das Américas

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Escrito por
Paulo Alves

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Editado por
Júlia V. Kurtz

08 setembro 2020 18:13 BRT
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  • País latino é o maior das Américas em adoção de criptomoedas e terceiro globalmente
  • EUA está apenas em sexto colocado
  • Relatório da Chainalysis aponta cripto como meio de fugir da inflação
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A Venezuela é o país com a maior taxa de adoção de criptomoedas de toda a América. A nação latina aparece à frente dos EUA e da Colômbia em novo ranking da firma de análise de dados Chainalysis divulgado nesta terça-feira (8).

O relatório leva em conta o tráfego de internet nas principais plataformas de trading de criptomoedas. Os dados são da SimilarWeb e não consideram eventual uso de VPN.

Segundo a empresa, a metodologia envolve, por exemplo, análise de fuso horário e pares de moedas nacionais usadas na negociação. Além disso, o idioma e sede da exchange são considerados.

Dos 154 países levados em conta na pesquisa, a Venezuela aparece em terceiro. O primeiro lugar ficou com a Ucrânia, seguida pela Rússia. China e Quênia fecham o top 5.

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Na sequência aparecem Estados Unidos, África do Sul, Nigéria, Colômbia e Vietnã. O Brasil, portanto, não surge entre os 10 primeiros, apesar dos primeiros sinais de inflação.

Segundo a Chainalysis, apenas 12 dos 154 países zeraram o índice de atividade no setor de criptomoeda. A avaliação é de que:

Isso é uma prova da empolgação em torno das criptomoedas como investimento e, especialmente nos países em desenvolvimento, como um meio de armazenamento de valor e negociação.

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Venezuela é exemplo-chave para adoção de criptomoedas

A Chainalysis considera que o caso da Venezuela é perfeito para exemplificar o papel das criptomoedas em meio à derrocada de uma moeda nacional.

Nossos dados mostram que os venezuelanos usam mais criptomoedas quando a moeda fiduciária nativa do país está perdendo valor para a inflação, sugerindo que os venezuelanos recorrem à criptomoeda para preservar economias que de outra forma poderiam perder.

Os especialistas dizem que veem o mesmo padrão em outros países da América Latina. Esse fenômeno também é visto na Argentina, por exemplo. Além disso, a empresa menciona que ocorre o mesmo na África e no Leste Asiático.

Nesse cenário, plataformas P2P são muito procuradas. Um dos benefícios seria a ausência de custódia dos ativos: como os usuários negociam entre si, a plataforma não precisa guardar cripto nem dinheiro. Dessa forma, serviços do tipo conseguiriam escapar tanto de hackers quanto de amarras do sistema bancário.

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