O Sicredi pediu à Justiça o bloqueio de Bitcoin de uma cliente para abater dívida com a instituição. A cooperativa de crédito tenta executar o débito desde 2016.
Curiosamente, trata-se da mesma instituição que se negou a manter aberta uma conta bancária de uma exchange no Brasil.
O imbróglio com a exchange CoinBR ocorreu em 2017 e se desenrola até hoje. Há três anos, a Sicredi fechou unilateralmente a conta da corretora alegando que a empresa havia informado incorretamente a área de atuação.
A exchange, por outro lado, se defende dizendo que na época não havia CNAE adequado para o negócio das exchanges.
O processo foi parar na segunda instância do Tribunal de São Paulo. Os desembargadores consideraram o direito do banco de fechar a conta.
Representantes da CoinBR ouvidos pelo BeInCrypto disseram que entrarão com uma representação no CNJ contra a decisão. A empesa considera que a linguagem utilizada foi inapropriada.
O problema é enfrentado por diversas empresas do ramo, que acusam bancos de perseguição. Um último despacho do CADE passou a considerar que a medida dos bancos podem configurar prejuízo à concorrência.
No entanto, o órgão ainda não abriu processo administrativo para apurar o fato.
Enquanto isso, a Sicredi tenta reaver os valores não pagos ao final de um processo judicial por meio de Bitcoin.
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Sicredi busca Bitcoin para quitar dívida
Após ter recusado a manter a conta bancária de uma corretora, a Sicredi busca Bitcoin para quitar uma dívida de R$ 22.392,44. O curioso é que a instituição financeira incluiu apenas a empresa Bitcoin Tecnologia Ltda, que chegou a ser acusada de não devolver fundos de clientes. Atualmente, o site utilizado (bitcoin[.]com[.]br) consta como fora do ar. Dessa maneira, é mais provável que a dívida seja abatida de bloqueios pedidos para outras 38 fintechs mencionadas na mesma decisão.Isenção de responsabilidade
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