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Venezuela de Maduro aceita Bitcoin em 20.000 novos locais em meio ao coronavírus

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Venezuela expande pagamentos em criptomoedas
  • Estabelecimento pode liquidar ou manter saldo em diversas criptos
  • Expectativa é de alcançar mais de 100 mil locais até o fim do ano
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A Venezuela vem expandindo o número de locais que aceitam Bitcoin. Em plena crise do coronavírus, o regime Maduro registra 20 mil novos pontos que aceitam a criptomoeda como meio de pagamento.
A novidade vem de parceria entre a exchange Cryptobuyer, do Panamá, e a processadora de pagamentos venezuelana Mega Soft. Por meio de uma integração entre as plataformas, comerciantes que já têm a máquina de pagamentos convencional poderão aceitar criptomoedas. Os estabelecimentos poderão liquidar os pagamentos automaticamente manter o saldo em criptomoedas. Com isso, empresários podem acumular para poupar taxas de conversão ao dólar. A prática é comum no país tendo em vista o derretimento da moeda nacional Bolívar. Consumidores precisam ter uma conta na exchange e precisam apenas apontar o smartphone para um QR code. O sistema aceitará pagamentos em Bitcoin e diversas altcoins, como Ethereum, Dash, Litecoin, Binance Coin, Tether, DAI, além do token native da exchange, XPT. A solução já funciona em lojas do Burger King, da Samsung, redes hotéis e outros conveniados. Até junho, todos os 20 mil pontos de pagamento já deverão estar em operação, incluindo cinemas, supermercados e farmácias. Segundo o CEO da exchange, o objetivo é chegar a mais de 100 mil pontos de negociação física de criptomoedas na Venezuela até o final de 2020, entre máquinas de pagamentos e caixas eletrônicos. A previsão é mantida mesmo levando em conta o coronavírus. Atualmente, a Venezuela é um dos países da América Latina com menos casos registrados da Covid-19.

Venezuela x Brasil

No Brasil, a Cielo lidera a expansão dos pagamentos com criptomoedas. Em dezembro, a processadora de pagamentos anunciou parceria com a Bitfy para intermediar pagamentos com Bitcoin em estabelecimentos que trabalham com a máquina de cartões da empresa. Atualmente, são mais de 1,4 milhão de máquinas espalhadas por todo o Brasil. O funcionamento, no entanto, é diferente daquele visto na Venezuela. Quem aceita pagamento em criptomoeda no Brasil recebe sempre em reais, enquanto no país vizinho o estabelecimento tem opção de manter as criptos na carteira. A adoção de Bitcoin e outras criptomoedas na Venezuela cresce com a crise econômica. Com a fragilidade da moeda fiduciária do país, os cidadãos têm buscado cada vez mais refúgio no criptomercado. Uma das vantagens é a maior facilidade para trocar por dólar, por exemplo. No Brasil, apesar da recente derrocada do real frente às principais moedas do mundo, o uso de Bitcoin no dia a dia ainda é tímido. O empresariado, no entanto, vê no lockdown uma oportunidade de crescimento nos pagamentos digitais. Brasileiros estão se acostumando, por exemplo, a usar QR Code, visto como essencial para pagar com Bitcoin.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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