A Tether abordou a confusão sobre a mudança de seus termos de serviço (ToS) em Cingapura. A empresa respondeu ao CEO da Cake, que alegou que a emissora do USDT estava restringindo seus padrões de integração.
A polêmica começou com o CEO da Cake DeFi, Dr. Julian Hosp, compartilhando uma captura de tela de um e-mail do Tether. O e-mail mencionava que a empresa havia alterado seus padrões de integração e não permitiria que empresas controladas por outra entidade, diretores ou acionistas residentes em Cingapura utilizassem seus serviços.
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CTO da Tether chama caso de FUD
O Diretor de Tecnologia (CTO) da Tether, Paolo Ardoino, postou no Twitter (X) em seguida, esclarecendo a confusão sobre os termos de serviço da empresa. Ele escreveu:
“Antes de espalhar o FUD, seria ótimo se vocês dessem uma olhada no webarchive… Estamos em janeiro de 2022. E se você abrir o link abaixo: Última atualização: 12 de maio de 2020. Novamente, reserve um momento para pesquisar e verificar as informações antes de postar YOLO.”
Na verdade, os arquivos do site oficial da Tether mostram que Cingapura já é uma jurisdição proibida desde 2020. E o desenvolvimento não é uma mudança recente nos termos de serviço do Tether.
A Cake é uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) que promete rendimentos estáveis em investimentos em criptografia. Hosp escreveu ainda no X que eles não poderiam resgatar USDT em dólares americanos devido à mudança por parte do Tether.
Comunidade confusa
A confusão levou a comunidade a temer que os acontecimentos se devessem a uma enorme apreensão de lavagem de dinheiro em Cingapura ocorrida no dia 21 de setembro. A Reuters informou que a polícia do país apreendeu US$ 27,8 milhões em criptomoedas durante operações de combate à lavagem de dinheiro.
Além disso, o novo presidente do país, Tharman Shanmugaratnam, é conhecido por sua postura anticripto. Em suma, isso alimentou ainda mais o sentimento de medo.
Os relatórios sobre a mudança da Tether em termos de serviço podem ter sido FUD. No entanto, a empresa foi criticada por retomar os serviços de crédito após prometer reduzir os empréstimos em 2023.
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