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Startups de blockchain lideradas por mulheres recebem menos financiamento, diz estudo

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Atualizado por Thiago Barboza

Uma pesquisa da Bitget descobriu que quase nada do financiamento de startups de blockchain se destina a iniciativas lideradas por mulheres.

O relatório estudou as “últimas tendências do setor de financiamento de startups de blockchain e sua influência na desigualdade de gênero nos padrões de investimento”.

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Mulheres na blockchain

A pesquisa da Bitget descobriu que a captação de recursos por startups de blockchain caiu 70,1% por trimestre. Ela estudou o período entre o início de 2022 e o terceiro trimestre de 2023. Em suma, elas arrecadaram US$ 27,85 bilhões, sendo que empresas lideradas por mulheres receberam apenas 6,34% do valor – US$ 1,77 bilhão.

Conforme a exchange, isso ocorreu por causa do sentimento de baixa do mercado, que enfrentava, na época, o inverno cripto. O número de negócios caiu 61,6% em 2022, o que influenciou na baixa do investimento.

“Considerando a natureza inclusiva e global da economia baseada em blockchain, o fato de o preconceito de gênero desempenhar um papel determinante na limitação do envolvimento e das oportunidades é um fenômeno inaceitável que precisa ser abordado”, diz o relatório.

O número dessas startups, aliás, caiu 45,2% desde o início de 2022, mas, conforme a Bitget, já mostra sinais de recuperação.  A participação delas aumentos de 8,3% naquele ano para 8,6% no terceiro trimestre de 2023.

A pesquisa aponta os motivos que influenciam o financiamento de startups lideradas por mulheres. A lista inclui tendências gerais de investimento, situação geral do mercado cripto e o sentimento. O texto acredita, por outro lado, que o viés do investidor é o principal fator que explica a disparidade de financiamento com projetos liderados por homens.

“As disparidades reveladas pelo nosso estudo servem como um lembrete pungente de que devemos nos esforçar proativamente para criar um ecossistema em que o talento e o potencial sejam os únicos critérios, sem preconceitos de gênero”, disse a diretora administrativa da Bitget, Gracy Chen.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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