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Retrospectiva 2023: o ano da Dogecoin (DOGE)

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Atualizado por Anderson Mendes

Apesar de ter apresentado desenvolvimentos interessantes e se manter no Top 15 no ranking de maiores criptomoedas, a Dogecoin (DOGE) não conseguiu ter em 2023 o mesmo destaque dos anos anteriores.

Conhecida por ser a criptomoeda “queridinha” de Elon Musk e outros famosos, a DOGE fez história ao liderar um novo segmento do mercado cripto: as memecoins.

Apesar de ainda ser a maior criptomoeda meme em valor de mercado, com uma capitalização de mais de US$ 11,6 bilhões, a DOGE acabou perdendo espaço na mídia para outras concorrentes, com a Shiba Inu, BONK, PEPE e Floki. Confira a seguir como foi o 2023 da Dogecoin.

Um começo promissor

O início de 2023 foi promissor para a DOGE, com sua equipe anunciando um fundo para apoiar desenvolvedores de sua rede. Além disso, ela foi a única moeda meme a conseguir reduzir suas emissões de carbono no ano anterior.

Com isso, o preço da moeda disparou mais de 40% somente em janeiro, segundo o TradingView. No entanto, todo esse ganho foi perdido nos dois meses seguintes, com a Dogecoin despencando de sua máxima de US$ 0,09 em janeiro para um fundo de US$ 0,06 registrado em março.

Adoção da Dogecoin

Assim como outras criptomoedas da categoria, a Dogecoin tentou ser mais do que apenas um meme em 2023, buscando oferecer outras alternativas para os entusiastas cripto. Em maio, sua rede experimentou um aumento substancial no número de transações, chegando a superar inclusive o Bitcoin. Tudo isso graças a euforia em torno dos tokens RDC-20.

Em junho, houve outro grande aumento de adoção. Durante este mês, o número de transações na rede disparou 8.200%. Apesar disso, o preço da criptomoeda fechou o período em forte queda, chegando a desabar mais de 25%.

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O efeito Musk na DOGE

O homem mais rico do mundo continuou influenciando o preço da DOGE em 2023. O maior acontecimento ocorreu em abril, quando Musk mudou a logo do Twitter pelo emblema da criptomoeda meme. A mudança rapidamente trouxe euforia para o mercado, impulsionando o preço.

Muitos entusiastas acreditaram que este seria o início de uma nova era para a Dogecoin, que poderia em breve ser aceita como meio de pagamento na rede social. No entanto, mais nada foi feito, com o Twitter retornando a sua logo original alguns dias depois.

Depois disso, Musk pouco endossou a Dogecoin. Isso pode ter ocorrido devido a um processo em que o bilionário foi acusado de fazer insider trading com o ativo nos Estados Unidos. No entanto, a moeda realizou outro grande salto em julho, quando o Twitter foi renomeado para X.

Demais acontecimentos

Apesar de não contar com um forte apoio de Musk em 2023, a DOGE conseguiu ser destaque nas mídias por outros motivos. Em novembro, uma missão espacial afirmou que levaria uma unidade física da memecoin para a Lua.

Já no mês seguinte, a DOGE celebrou o seu 10º aniversário, experimentando um aumento considerável de preço. Por fim, um dos seus criadores fez um alerta em relação aos riscos que a inteligência artificial (IA) podem trazer a indústria cripto.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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