PF desarticula quadrilha que lavava dinheiro com criptomoedas

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Operação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão em 4 estados e no Distrito Federal.
  • A organização criminosa fraduava acesso ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, para desviar dinheiro público.
  • "Laranjas" foram utilizados pelo grupo criminoso para resgatar os valores desviados através de exchanges.
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Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta quarta-feira (21) cumpriu mandados de busca e apreensão para desarticular uma organização criminosa acusada de fraude eletrônica e furto de recursos públicos.

Denominada de “Gold Digger”, a operação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária em Minas Gerais, na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.

Criminosos fraudavam acesso a sistema federal

Durante as investigações a PF revelou um esquema complexo que envolvia o acesso fraudado ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal. Assim, as investigações foram iniciadas após a identificação de desvios de recursos públicos por meio de pagamentos indevidos.

Os criminosos conseguiam acesso ao sistema mediante o uso de credenciais falsas de ordenadores de despesas. Foram identificadas tentativas de desvio de mais de R$ 50 milhões. No entanto, apesar da tentativa frustrada, a organização conseguiu furtar aproximadamente R$ 15 milhões.

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Modus Operandi

De acordo com as informações da PF, a organização criminosa utilizava técnicas avançadas de invasão cibernética como, campanhas de phishing, pelo envio de SMS com links maliciosos, por exemplo. Além disso, eles realizavam a emissão fraudulenta de certificados digitais, para obter acesso a contas e autorizar pagamentos indevidos.

Para conseguir resgatar os valores desviados, os criminosos utilizavam contas de “laranjas” que após serem esvaziadas eram ocultados através de instituições de pagamento e exchanges – empresas que atuam como corretoras de criptoativos.

Os investigados poderão responder, portanto, pelos crimes de invasão de dispositivo informático, furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Além disso, o nome da operação, Gold Digger, significa literalmente “escavador de ouro” ou “minerador”. Assim, fazendo alusão ao modus operandi do grupo na violação e extração ilícita de alto volume de dinheiro público.

Por fim, a PF informou que as investigações continuarão até a completa desarticulação da organização criminosa e a responsabilização de seus integrantes. Reafirmando, assim, seu compromisso com a proteção do patrimônio público e o combate a crimes cibernéticos.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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