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Número de golpes cripto cai, mas hacks seguem em alta segundo relatório

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Último relatório da Chainalysis mostra que menos golpes e fraudes cripto estão sendo realizados.
  • Declínio se deve principalmente à queda geral de preço das criptomoedas.
  • Por outro lado, empresa observa que ataques hackers estão roubando mais fundos dos projetos desta indústria.
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Menos pessoas estão sendo vítimas de golpes envolvendo criptomoedas, de acordo com a Chainalysis. Em contrapartida, os valores roubados em hacks aumentaram.

Em seu relatório referente ao primeiro semestre, a empresa de análise destacou a queda no número de atividades ilícitas envolvendo o mercado cripto. O valor angariado por criminosos em fraudes e golpes envolvendo criptomoedas nos seis primeiros meses deste ano foi de US$ 1,6 bilhão, montante 65% menor do que o visto no primeiro semestre de 2021.

Apesar da boa notícia, a Chainalysis observa que isso se deve principalmente pela queda geral do mercado. Ao roubar ativos que agora valem menos, os ladrões viram suas receitas serem afetadas. De qualquer forma, o número de transferências ligadas a golpes no último semestre é o menor dos últimos quatro anos.

“Esses números sugerem que menos pessoas do que nunca estão caindo em golpes de criptomoeda. Uma razão para isso pode ser que, com os preços dos ativos caindo, os golpes de criptomoeda – que normalmente se apresentam como oportunidades passivas de investimento em criptomoedas com enormes retornos prometidos – são menos atraentes para potenciais vítimas”.

Em resumo, o inverno cripto diminui o hype em torno desta indústria, que por sua vez prejudicou as atividades dos golpistas para atrair novas vítimas.

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Ataques hackers causam danos maiores

Se criminosos estão tendo dificuldades em atrair novos usuários para os seus esquemas, o mesmo não pode ser dito sobre os invasores de projetos e protocolos. O relatório mostra que hackers conseguiram roubar US$ 1,9 bilhão em seus ataques na primeira metade deste ano. No primeiro semestre de 2021, o montante roubado em hacks foi de US$ 1,2 bilhão.

Nesse sentido, projetos de finanças descentralizadas (DeFi) continuam sendo os mais visados pelos hackers, com 60% das invasões sendo feitas à protocolos deste segmento. Somente nas últimas semanas, a ponte cripto Nomad sofreu uma invasão que ocasionou o roubo de US$ 200 milhões, enquanto um streaming de musicas perdeu US$ 5,7 milhões.

Ao contrário dos golpes direcionados a usuários, essas invasões não são influenciadas pela queda geral do mercado, segundo a Chainalysis:

“Não devemos esperar que o roubo caia com base nos movimentos do mercado de criptomoedas da maneira que os golpes fazem – desde que os ativos cripto mantidos em pools de protocolo DeFi e outros serviços tenham valor e sejam vulneráveis, os maus atores tentarão roubá-los”.

A empresa destaca que a melhor forma de combater a ação dos hackers é reforçar a segurança dos protocolos e demais projetos cripto. Para investidores, o melhor caminho é adquirir o conhecimento necessário para identificar quais projetos e ativos são seguros para se investir.

Já o governo dos Estados Unidos indica que tomara outra iniciativa para combater esses criminosos. Recentemente, o departamento do Tesouro do país sancionou o Tornado Cash, serviço de mixagem usado por grupos criminosos para lavar os fundos roubados. A decisão tem gerado polêmica, com muitos afirmando que ela fere a liberdade financeira de cada indivíduo.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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