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DeFi sofre 60% dos hacks em cripto, diz Chainalysis

2 mins
Por Nicholas Pongratz
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Os fundos roubados de protocolos financeiros descentralizados foram responsáveis pelo forte aumento nas perdas de hacks de criptomoedas até agora este ano.
  • A empresa de análise de blockchain Chainalysis atribui grande parte da atividade criminosa a “maus atores” afiliados à Coreia do Norte.
  • Enquanto isso, a queda dos preços dos ativos digitais fez com que os golpes de criptomoedas independentes do DeFi caíssem 65% em relação a julho.
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Um aumento nos fundos roubados dos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) fez com que as perdas com hacks de criptomoedas aumentassem quase 60% nos primeiros sete meses do ano.

Entre janeiro e julho de 2022, os fundos roubados de hackers de criptomoedas totalizaram US$ 1,9 bilhão, acima dos US$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano passado, de acordo com uma postagem no blog da Chainalysis.

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A empresa de análise de blockchain indicou que é improvável que a tendência seja revertida no curto prazo, já que uma invasão de US$ 190 milhões da ponte cross-chain Nomad e uma invasão de US$ 5 milhões de várias carteiras Solana já ocorreram na primeira semana de agosto.

“Os protocolos DeFi são especialmente vulneráveis a hackers, pois seu código-fonte aberto pode ser estudado ad nauseam por cibercriminosos em busca de exploits e é possível que os incentivos dos protocolos para chegar ao mercado e crescer rapidamente levem a lapsos nas melhores práticas de segurança”, disse Chainalysis em seu blog.

A Chainalysis atribui grande parte da atividade ilícita a “maus atores” associados à Coreia do Norte, como o infame Grupo Lazarus. De acordo com suas estimativas, grupos afiliados à Coreia do Norte roubaram aproximadamente US$ 1 bilhão em criptomoedas dos protocolos DeFi até agora este ano.

Golpes cripto

Enquanto isso, os golpes de criptomoedas independentes do DeFi tiveram uma queda acentuada de 65% em julho, com a queda dos preços dos ativos digitais. No ano, a receita total de fraudes até julho atingiu apenas US$ 1,6 bilhão, em comparação com US$ 4,46 bilhões no mesmo período do ano passado.

“Os golpes caíram principalmente por causa da crise das criptomoedas, mas também por causa das muitas vitórias da lei contra os golpistas e as soluções de produtos que as exchanges podem usar para combater os golpes”, disse Kim Grauer, diretor de pesquisa da Chainalysis.

De acordo com sua pesquisa, os rendimentos relacionados a fraudes caíram em conjunto com o preço do Bitcoin, desde o início do ano. Além da recompensa cada vez menor dos golpes, o número acumulado de transferências individuais para golpes também caiu para o menor nível em quatro anos.

“Esses números sugerem que menos pessoas do que nunca estão caindo em golpes de criptomoeda”, disse Chainalysis no relatório. “Uma razão para isso pode ser que, com os preços dos ativos caindo, os golpes de criptomoedas – que normalmente se apresentam como oportunidades passivas de investimento em criptomoedas com enormes retornos prometidos – são menos atraentes para potenciais vítimas.”

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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