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Migração do Ethereum (ETH) para PoS pode aumentar centralização da rede

2 mins
Por Wahid Pessarlay
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A proximidade da fusão contribuiu para um aumento nos produtos de investimento Ethereum.
  • É possível que o hard fork Ethereum tenha uma influência prejudicial nas stablecoins e nos protocolos DeFi.
  • Tether e Circle agora confirmaram seu suporte ao hard fork Ethereum PoS.
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À medida que o Ethereum (ETH) se aproxima da fusão, o debate sobre sua mudança para uma rede de prova de participação (PoS) parece estar crescendo.

Muitas pessoas expressaram suas preocupações em relação à atual centralização dos nós validadores do Ethereum, alegando que a mudança para um sistema PoS pioraria as coisas.

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Isso levou a preocupações crescentes entre os investidores de criptomoedas de que o atual sistema de prova de trabalho (PoW) pode não ser tão seguro quanto deveria e que uma mudança para PoS significaria que uma única entidade poderia, ter a possibilidade de efetuar um ataque de 51% à rede.

Durante anos, a mudança para a prova de participação do Ethereum foi adiada. “Pensamos que levaria um ano para colocar o PoS em funcionamento, mas levou aproximadamente seis anos”, afirmou o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin.

De acordo com um tuite da cofundadora da Web Cloud, Maggie Love, “o Ethereum não pode ser descentralizado se o núcleo não for descentralizado”. Ela destaca que 69% dos nós estão hospedados na rede principal do ETH, e “mais de 50% são oriundos da Amazon Web Services (AWS), mais de 15% da Hetzner e 4,1% da OVH”.

Em antecipação à fusão, várias plataformas que usam a blockchain Ethereum anunciaram seus planos de contingência. Sob o sistema PoS, os investidores em criptomoedas travam uma quantidade específica de suas criptomoedas na rede padrão, em vez de utilizar grandes quantidades de eletricidade para gerar mais criptomoedas.

Ethereum Merge nas stablecoins

Mesmo que nenhuma dessas questões surja, o futuro das stablecoins ainda representa um grande desafio para o setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Com as stablecoins centralizadas dominando os protocolos descentralizados, muitos projetos DeFi têm considerado as stablecoins algorítmicas. Mas ainda existem regulamentações em potencial para stablecoins que podem afetar o DeFi após a fusão do Ethereum.

O mercado de stablecoins é enorme, com um valor de mercado de mais de US$ 100 bilhões, e seu uso em blockchains públicas como o Ethereum cresceu significativamente, tornando-os parte integrante das operações DeFi. Mas, à medida que a rede Ethereum se aproxima da fusão, a estabilidade desses ativos se torna mais importante do que nunca.

O Ethereum Merge, marcado para o dia 15 de setembro, pode afetar a estabilidade dos ativos digitais atrelados a moedas do mundo real. A maioria dos aplicativos DeFi pode ser hospedada na blockchain Ethereum depois que ele muda de seu mecanismo de consenso PoW atual para PoS.

Espera-se que o próximo fork do Ethereum para substituir o sistema de consenso PoW por um PoS acelere o desenvolvimento do Ethereum em direção ao investimento de nível institucional.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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