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Metaverso será liderado por empresas de jogos, diz ex-presidente da Nintendo

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Atualizado por Levy Prata

EM RESUMO

  • Para o ex-presidente da Nintendo, as companhias de consoles e jogos terão mais sucesso em relação ao metaverso.
  • Se entregue de uma maneira divertida, atraente – é uma experiência que as pessoas vão querer ter”, disse o ex executivo da empresa.
  • Grandes empresas de jogos podem representar uma ameaça para a Meta neste setor.
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Para o ex-presidente da Nintendo, Reggie Fils-Aimé, o futuro do metaverso será moldado pelas grandes companhias de jogos eletrônicos.

O metaverso se tornou uma das principais tendências mercadológicas dos últimos meses. Desde que o Facebook anunciou a sua mudança de nome para Meta, mostrando que a companhia caminharia nesta direção, diversas empresas estão considerando e estudando formas de fazer o mesmo.

Isso não vem por acaso. Um estudo mostrou que este novo mercado pode chegar a movimentar cerca de US$ 700 bilhões nesta década. Entre os segmentos que mais possuem interesse nessa nova tecnologia, o de jogos eletrônicos tem tido grande destaque.

Meta x empresas de jogos

Em entrevista ao Yahoo Finance, Fils-Aimé, que presidiu a filial da Nintendo nos Estados Unidos até se aposentar em 2019, afirmou que o metaverso será a tecnologia a ser explorada por todas as empresas de consoles e jogos eletrônicos. Para ele, é este setor que irá liderar esta nova indústria que esta surgindo.  

“Acredito que essa visão é algo para o qual todos estamos marchando. Eu acredito que será liderado por empresas de jogos e acredito que – se entregue de uma maneira divertida, atraente – é uma experiência que as pessoas vão querer ter”.

A SEGA, uma das maiores concorrentes da Nintendo, chegou a afirmar que NFTs seriam o futuro desta indústria. Já o CEO da Microsoft disse após a compra da Activision Blizzard, que a desenvolvedora teria “um papel fundamental no desenvolvimento de plataformas de metaverso”.

Mesmo sem apresentar grandes projetos e novidades neste setor até o momento, o mercado gamer já representa uma grande ameaça para a Meta. Devido a isso, é possível que haja futuramente uma batalha entre as indústrias de jogos e de mídias sociais pela prospecção de usuários nesses ambientes de realidade virtual.

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Quem dominará o metaverso?

Uma vantagem da Meta em relação aos seus concorrentes gamers é a sua vasta base de usuários, que se aproxima de 2 bilhões ao redor do mundo. No entanto, a companhia não possui atualmente uma boa imagem perante parte do público, com uma pesquisa mostrando que a maioria dos indivíduos não deseja fazer parte de um metaverso comandado por Mark Zuckerberg.

Já companhias de jogos possuem uma base mais fiel de usuários, com a maioria estando habitados em plataformas de jogo de mundo aberto e que contam com itens customizáveis – uma das maiores possibilidades de receita do metaverso. No entanto, este setor ainda está divido sobre uma maior integração com recursos de Web 3.0, em especial NFTs.

Vale lembrar que tanto a Meta quanto as empresas gamer possuem a concorrência de metaversos descentralizados, como o Decentraland (MANA) e The Sandbox (SAND). Ambos têm tido grande destaque nesta indústria, conseguindo atrair diversas empresas e celebridades para as suas plataformas.  

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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