A Meta parece finalmente disposta a entrar na corrida por IA. Seu CEO Mark Zuckerberg anunciou que a empresa está consolidando sua equipe de inteligência artificial com foco em um modelo de linguagem voltado a empresas.
A fala de Zuckerberg ocorreu na quinta-feira (19). Ele acrescentou que o objetivo agora é implementar a tecnologia em produtos.
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Meta entra na corrida por IA
O novo ímpeto da Meta para IA começou com a aquisição de cerca de 350.000 GPUs H100 da Nvidia. Isso deve ocorrer até o final de 2024.
“Nossa visão de longo prazo é construir uma inteligência geral e abrir seu código de forma responsável e torná-la disponível para que todos possam se beneficiar”, disse Zuckerberg, no Instagram.
Se o plano der certo, a expectativa é que a empresa tenha cerca de 600.000 GPUs até o fim de 2024. A demanda por GPUs é alta porque ferramentas de inteligência artificial consomem muito poder computacional.
Consequentemente, isso aumenta os custos de eletricidade. E é por isso o CEO da rival OpenAI, Sam Altman, já afirmou ]que a IA precisa de uma nova fonte de energia.
Deixando o metaverso para trás
A popularização das ferramentas de inteligência artificial (IA) a partir do fim de 2022 pegou a Meta de surpresa. O interesse geral nos modelos de linguagem foi tanto que drenou recursos de outras áreas de pesquisa de tecnologia.
Um dos setores mais afetados foi o de metaverso, que já estava em declínio com o início do inverno cripto. Isso foi uma má notícia para a Meta, que reestruturou sua organização baseada na ideia de colocar pessoas no metaverso.
A empresa já lançara seu mundo virtual Horizon Worlds – que sofre com epidemias de crianças se passando por adultos e consumindo conteúdos impróprios.
Só que a perda de interesse pela tecnologia obrigou a Meta a passar por uma nova reestruturação, na qual foram demitidos mais de 11.000 funcionários. A empresa chegou a lançar novos recursos de metaverso, mas eles estão muito aquém da visão original de Zuckerberg.
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