A 2TM, holding que controla a exchange brasileira Mercado Bitcoin, se tornou o primeiro unicórnio da América Latina no setor de criptomoedas após uma captação de US$ 200 milhões do conglomerado japonês Softbank.
O aporte foi realizado com a avaliação do negócio em US$ 2,1 bilhões (cerca de US$ 10,44 bilhões), colocando a empresa no rol de companhias consideradas “unicórnios”, ou seja, que alcançam o patamar de pelo menos US$ 1 bilhão de valor de mercado.
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Trata-se da primeira empresa do ramo de criptomoedas a alcançar o feito. Com isso, a dona do Mercado Bitcoin passa a integrar uma lista seleta de companhias nacionais que tem nomes como Nubank, iFood e 99.
O momento morno do mercado de criptomoedas não foi problema para o Softbank, que faz seu maior aporte de capital em um negócio de criptomoedas na América Latina, segundo apurado pelo Valor.
Expansão
Ainda segundo o Valor, o investimento será usado para uma nova etapa de expansão do Mercado Bitcoin que começou após uma rodada Série A realizada em janeiro. Desde então, a empresa brasileira adquiriu a plataforma educacional Blockchain Academy, a gestora ParMais, além de uma fatia do serviço de custódia FIDD.
Com o aporte do Softbank, o Mercado Bitcoin planeja impulsionar seu negócio de tokenização, realizado pelo braço MB Digital Assets, que já opera hoje com precatórios e o Vasco Token, um criptoativo que trabalha em modelo de direito de participação na venda de jogadores de futebol, e que vem se expandindo no Brasil.
Da mesma forma, a ideia é também reforçar outras iniciativas já em andamento, como o crowfunding de investimentos Clearbook, a empresa de custódia Bitrust, a própria Blockchain Academy e o banco digital Meubank, que antes operava apenas nos bastidores e foi recentemente liberado para o consumidor final.
A novidade faz o Mercado Bitcoin acelerar sua transformação em um conglomerado de soluções que vão muito além da negociação de criptomoedas, segmento em que vem ganhando cada vez mais concorrentes estrangeiros, como Binance, Bitso, SatoshiTango, OKEx e Crypto.com.
Institucionais
Uma das frentes da exchange brasileira será a oferta de serviços para investidores institucionais, algo que começou de maneira ainda tímida no país, mas onde a empresa vê alto potencial.
“O bitcoin é um catalisador, mas temos adicionado mais moedas e produtos, e, no ‘pool’ de investimentos, ele é cada vez menos relevante. Queremos ser o vetor da transformação e preparar o mercado para uma expansão que, no Brasil, ainda nem começou”, comenta o fundador Gustavo Chamati.
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