As autoridades da Estônia vazaram negligentemente os endereços de e-mail de mais de 200 provedores de serviços de negociação de criptomoedas. A violação de dados pessoais aconteceu em um esforço do departamento de combate à lavagem de dinheiro do país para coletar informações sobre o setor de ativos criptográficos da Estônia.
A agência, parte do Conselho de Guarda da Polícia e da Estônia, enviou um e-mail em massa exigindo que as empresas enviassem informações detalhadas sobre seus negócios. No entanto, ele esqueceu de ocultar os endereços de email dos outros destinatários. O incidente é muito parecido, mas menor em escala, com o do vazamento de endereço de e-mail do usuário BitMEX há apenas algumas semanas.
Além disso, no Brasil também tivemos um caso semelhante, em que a justiça divulgou informações pessoais de pessoas que negociavam em uma empresa suspeita de pirâmide financeira.
O email, visto pela primeira vez pelo BeInCrypto Russia , solicita aos destinatários que forneçam respostas detalhadas a uma série de perguntas junto com outros dados relacionados à operação dos negócios. As empresas têm quatro semanas para enviar as respostas e a participação é obrigatória, conforme o Artigo 20 da Lei de Procedimentos Administrativos da Estônia. O motivo citado para a solicitação de informações é ajudar a agência a se proteger contra a lavagem de dinheiro e a combater o financiamento do terrorismo.
Apesar do fato de o e-mail ser claramente um esforço para incentivar as empresas de criptomoedas a cumprirem os regulamentos existentes, a legalidade da solicitação está sendo questionada graças ao vazamento. Como membro da União Europeia, a Estônia está sujeita ao Regulamento Geral da UE sobre Proteção de Dados Pessoais (RGPD).
Com o objetivo de fornecer aos cidadãos o controle sobre seus dados pessoais, o GDPR exige que a confidencialidade de determinadas informações seja respeitada. Claramente, este exemplo mais recente de vazamento de endereço de email errou nesse ponto.

— Matt (@Vanalli) November 1, 2019Assim como as agências policiais e as exchanges de criptomoedas, no sistema tradicional também não é estranho a essas violações de dados. No mês passado, o banco italiano UniCredit revelou um vazamento que expôs três milhões de dados pessoais de clientes. Embora o comprometimento da segurança não envolvesse dados financeiros, os nomes das pessoas, números de telefone, endereços de email e outras informações foram comprometidos. Você acredita que deva ter punições mais severas para esse tipo de vazamento de informações? Deixe nos comentários a sua opinião! Aproveite para compartilhar no Twitter e no Facebook!
Imagens cortesia do Twitter, Shutterstock.
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Caio Nascimento
Caio é um grande entusiasta de criptomoedas e day trader em tempo integral. A paixão pelo mercado financeiro e pela escrita permitiu que começasse a fazer parte do projeto BeInCrypto em ser o principal portal de notícias de criptomoedas e blockchain. Caio é também estudante de Ciências Econômicas.
Caio é um grande entusiasta de criptomoedas e day trader em tempo integral. A paixão pelo mercado financeiro e pela escrita permitiu que começasse a fazer parte do projeto BeInCrypto em ser o principal portal de notícias de criptomoedas e blockchain. Caio é também estudante de Ciências Econômicas.
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