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Liqi e Itaú se unem para lançar token de FIDC. CEO projeta tokenização do mercado brasileiro

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Em parceria com o Itaú, a Oliveira Trust e a SB Crédito, a Liqi criou o TIDC – versão tokenizada de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
  • Por meio dessa tokenização, qualquer investidor passa a ter acesso aos fundos do setor, anteriormente disponíveis somente para investidores qualificados.
  • Ao BeInCrypto, o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, comentou sobre a guinada que o mercado de capitais do Brasil tem dado rumo a tokenização e a adoção da blockchain.
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Em parceria com o Itaú, a Oliveira Trust e a SB Crédito, a Liqi criou o TIDC – versão tokenizada de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

A empresa brasileira, especializada em soluções de infraestrutura blockchain, pretende com a iniciativa democratizar o acesso a este tipo de investimento, disponível em sua forma original somente para investidores qualificados.

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Fundamentos do TIDC

O TIDC possui os mesmos fundamentos de um FIDC, sendo atrelado a direitos creditórios formados por contas a receber de uma empresa.

No entanto, ao ser uma versão tokenizada do seu original, ele conta com a transparência da tecnologia blockchain, além da redução dos custos envolvidos na estruturação de um fundo de investimento.

Pela sua operação ser estruturada por meio de contratos inteligentes, há uma maior garantia de que todas as regras de pagamento e reinvestimento sejam cumpridas, visto que elas foram definidas durante a construção do produto.

Desenvolvido pela Liqi, o TIDC possui a SB Crédito como empresa responsável por sua criação e a Oliveira Trust como agente administrativo. Sua estruturação ainda contou com o suporte do Itaú, que também entrou como investidor dos tokens sêniores.

Tokenização da economia brasileira

O mercado de direitos creditórios possui um grande impacto na economia brasileira, movimentando bilhões de reais todos os anos.

Por meio da tokenização de fundos atuantes neste segmento, a expectativa é que o setor cresça ainda mais, visto que agora estará aberto para todos os tipos de investidores. De acordo com Daniel Coquieri, CEO da Liqi:

“O lançamento dessa primeira operação foi um sucesso e agora a Liqi já está estruturando novos TIDCs com outras companhias. Estamos dando um grande passo no avanço do mercado de capitais”.

Esta não é a primeira vez que a Liqi tokeniza um produto de investimento no país. Nesta semana, a empresa lançou, em parceria com a Nagro, tokens de cédulas de crédito bancnário de financiamento do agronegócio.

Em entrevista ao BeInCrypto, Coquieri comenta que cada vez mais setores da economia brasileira devem aderir a tokenização, o que pode fazer com que este mecanismo se torne “a nova estrutura do mercado de capitais”:

“Quando olhamos para o Banco Central, que está construindo uma câmera de liquidação com o DREX de um lado, criando essa infraestrutura, é possível ver que do outro lado vão ter soluções sendo construídas em tokenização como a do TIDC para usar o DREX, e aí de fato vamos ter uma adoção maior da blockchain como uma infraestrutura padrão para o mercado de capitais.”

O executivo também disse que a Liqi tem trabalhado não somente com o Itaú, mas com outros players do mercado que têm visto valor neste tipo de mecanismo.

“No final do dia, a proposta de valor [da tokenização] está muito clara em relação a uma infraestrutura muito mais eficiente do que a atual.”

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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