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Ledger faz cortes em sua equipe por causa do mercado de baixa das criptomoedas

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Por Martin Young
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Ledger, um fornecedor francês de carteiras hardware criptografadas, anunciou uma redução de 12% na equipe devido ao contínuo mercado em baixa.
  • A empresa, avaliada em US$ 1,4 bilhão, enfrentou múltiplas controvérsias, incluindo violações massivas de servidores e serviços criticados.
  • As demissões na Ledger seguem uma tendência na indústria cripto, com empresas como Chainalysis e Chia Network também cortando pessoal.
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O fornecedor francês de carteiras criptografadas de hardware, Ledger, é o mais recente player do setor a demitir funcionários à medida que o mercado de baixista se aprofunda. Isso se segue a uma série de demissões de outras empresas cripto e blockchain neste mês.

Em 5 de outubro, o CEO da Ledger, Pascal Gauthier, enviou uma carta aos funcionários afirmando que a empresa havia tomado a difícil decisão de reduzir 12% dos cargos.

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Provedor de carteira cripto dispensa funcionários

“A Ledger passou por vários mercados de baixa e são esses dias mais difíceis que exigem foco”, disse Gauthier em comunicado oficial postado no site da empresa.

De acordo com o LinkedIn, a Ledger tem cerca de 734 funcionários no total, o que significa que o corte pode chegar a 88 pessoas.

Ele culpou a situação macroeconômica, o atual mercado em baixa das criptomoedas e as consequências dos múltiplos colapsos do ano passado pela decisão.

“Os ventos contrários macroeconômicos estão limitando a nossa capacidade de gerar receitas e, em resposta às atuais condições de mercado e às realidades empresariais, devemos reduzir funções em todo o negócio global.”

No entanto, ele disse que a empresa “sairá deste período mais forte” e elogiou as vendas de suas carteiras criptografadas.

Em março, a Ledger anunciou uma rodada de financiamento Série C de US$ 109 milhões, colocando sua avaliação em US$ 1,4 bilhão.

Além disso, a empresa esteve envolvida em vários fiascos e controvérsias nos últimos anos. Isso inclui violações massivas de servidores, vazando informações pessoais de milhares de clientes. Isso resultou em uma onda de hacks e ataques aos usuários.

Além disso, seu serviço Ledger Recover, que permitiu o acesso de terceiros às frases-semente armazenadas, foi amplamente criticado por especialistas do setor.

Em abril, a Ledger foi criticada novamente. Desta vez, por promover um colar como parte da carteira cripto Ledger Nano X OnChain.

Gautier admitiu: “Cometemos erros ao longo do caminho”, acrescentando: “Falhar faz parte do processo”.

Outras demissões cripto

As demissões da Ledger seguem movimentos semelhantes do provedor de análise de blockchain Chainalysis. No dia 3 de outubro, a empresa demitiu 15% de seus funcionários, totalizando aproximadamente 135 funcionários.

A empresa culpou as “condições de mercado” pela mudança, que foi a segunda rodada de cortes da empresa este ano. O atual mercado de baixa das criptomoedas reduziu a demanda por seus produtos comerciais, de acordo com um porta-voz da Chainalysis.

No início deste mês, a Chia Network aderiu à tendência constante de empresas cripto cortarem pessoal, demitindo um terço de sua força de trabalho, 26 de seus 70 funcionários.

Em setembro, a Binance.US dispensou um terço de sua equipe à medida que a pressão regulatória se intensificava e a empresa encerrava suas operações nos EUA.

Além disso, a empresa de blockchain R3, apoiada por capital de risco, demitiu um quinto de sua força de trabalho em setembro.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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