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Itaú se torna o primeiro banco privado a oferecer criptomoedas. Clientes podem comprar Ethereum e Bitcoin

3 Min.
Atualizado por Aline Fernandes

Clientes do Itaú Unibanco podem comprar Bitcoin e Ethereum. O anúncio de uma das maiores instituições financeiras do país chega em um momento que as criptomoedas ganham cada vez mais a simpatia de investidores.

O maior banco privado do país vai custodiar, permitir a compra e venda de criptoativos dos investidores via Íon, plataforma de investimentos do Itaú.

A oferta para negociação de criptoativos, neste momento, reflete o amadurecimento e a evolução da regulação para ativos digitais, e pretende atender a demanda dos clientes, diz o banco.

“Nosso diferencial foi estudar a jornada, entender as necessidades do cliente e levar em consideração todos os aspectos do desenvolvimento regulatório. Entramos no mercado com uma conjuntura mais madura e a nossa custódia, estruturada com foco na segurança do cliente, é um elemento-chave”, destaca o head da Itaú Digital Assets, Guto Antunes.

Investimento mínimo

Os clientes cadastrados no aplicativo íon já podem comprar Bitcoin e Ether com investimento mínimo de R$ 10.  A instituição vai disponibilizar aos poucos a negociação dos criptoativos. Os interessados também podem expressar interesse pelo App.

“A disponibilização de ativos digitais no íon Itaú vem reforçar nossa agenda estratégica, bem como trazer sofisticação e democratização dentro da jornada de investimentos que oferecemos aos nossos clientes”, explica o diretor de Produtos e Soluções para Investidores do Itaú Unibanco, Cláudio Sanches.

“Com essa novidade, ampliamos nossa prateleira de produtos e proporcionamos mais uma classe de ativos para diversificação, que deve ser feita de acordo com o perfil de cada um”, complementa.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Itaú tem o maior departamento de Digital Assets

Com o maior departamento de Digital Assets da América Latina, o Itaú tem investido pesado na economia tokenizada.

A empresa está envolvida no projeto piloto para adoção do Drex, concentrando-se em escalabilidade, privacidade e segurança.

Esse esforço acompanha a intensificação das discussões infralegais, visando o desenvolvimento de soluções que coloquem a experiência do cliente em primeiro plano, explica o comunicado da instituição.

Instituições como BTG Pactual e Nubank já disponibilizam aos seus clientes exposição a criptomoedas.

Lei cripto brasileira

No final de 2022 foi sancionada pelo presidente o marco legal para regulamentar os criptoativos no Brasil. Este ano foi decretado que o Banco Central será o regulador para os ativos digitais.

Com o Brasil entre os dez países que mais usam criptoativos no mundo, empresas, plataformas e instituições tem trabalhado para criação de produtos tokenizados em pilotos, sandbox como os do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.

A quantidade de investidores que declararam investir em criptoativos até julho de 2023, conforme dados da Receita Federal do Brasil, ultrapassou quatro milhões de CPFs.

Foco do Digital Assets é educação

Com 55 milhões de clientes, a Itaú Digital Asset é a área do banco que também atua com forte foco em educação, além de ser uma fintech.

A captação estimada de criptoativos no mundo está em US$ 1 trilhão, conforme o Itaú. No Brasil, entre seis e sete milhões de brasileiros investem em cripto.

“Isso é muito relevante. Ao longo dos últimos anos, diversas categorias de provedores de serviço surgiram, criando uma cadeia de valor complexa e completamente nova”, explicou Thiago Mello, do Itaú Digital Assets. Mello, que também trabalha na parte de infraestrutura do DREX lembrou que a usabilidade é uma das chaves para maior adoção.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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