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IBOV e Bolsas mundiais derretem por receios com pandemia e recessão

2 mins
Atualizado por Nicolas Nogueira

EM RESUMO

  • IBOV e Bolsas americanas derretem após vários dias seguidos de alta
  • Receio com a "volta" do COVID-19 no futuro preocupa investidores
  • Outra preocupação é com a recuperação demorada da economia, após o discurso do presidente do FED
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Após vários dias de altas e recordes, IBOV e Bolsas mundiais derretem. Principais causam são o receio com o rebote do COVID-19 e uma possível recuperação demorada. Assim, discurso de Jerome Powell, Presidente do FED, contribui para jogar banho de água fria nos investidores.
A farra dos investidores de ações está sofrendo um baque nas últimas 48 horas. Depois de recordes atrás de recordes nas bolsas americanas, o mercado apresenta um recuo significativo. Por conta disso, o IBOV também está recuando, na linha das bolsas estrangeiras. Dessa maneira, entre os principais culpados pela queda nos índices das principais Bolsas, estão o receio com um rebote do COVID-19 e o discurso do Presidente do FED.

IBOV e Bolsas mundiais derretem

Essa é a situação do IBOV, índice que mede o desempenho das principais ações listadas na B3 Bovespa: Ibov de 11 de junho Desde ontem, 10 de junho, o IBOV cai de maneira significativa, após 7 dias de euforia. Nesse momento (11:30), a queda é de 2,13% no dia, aos 94.686 pontos. Porém, a Bolsa brasileira não cai sozinha; pelo contrário, ela está apenas refletindo a situação das principais Bolsas estrangeiras. Assim, os índices das Bolsas americanas, europeias e asiáticas estão em baixa:
  • S&P 500 (SPX): -2,61%
  • NASDAQ (IXIC): -1,97%
  • Reino Unido (UKX): -2,88%
  • Alemanha (DAX): -3,03%
  • Japão (NI225): -2,82%
  • China (SHCOMP): -0,78%
O movimento de queda está sendo liderado, principalmente, por duas questões: o COVID-19 e o receio por uma recuperação econômica demorada.

Volta do COVID-19 deixa o mercado com medo

No Brasil, a pandemia provocada pelo COVID-19 ainda causa grandes preocupações. Porém, na maior parte dos países desenvolvidos, a situação já está controlada. Dessa maneira, países como os EUA, China e a União Europeia estão reabrindo as suas economias. As bolsas estavam refletindo essa situação de reabertura com um otimismo extremo. Nos EUA, a NASDAQ bateu recordes de desempenho por três dias seguidos. No entanto, há uma preocupação com o otimismo dos acionistas: será que a situação atual deve ser encarada com tanto otimismo? Na visão de muitos especialistas, não. Agora, parece que os mercados estão tomando um choque de realidade: a pandemia do COVID-19 está longe de estar resolvida. Assim, a prudência é necessária no mercado de ações.

Recuperação lenta da economia desanima investidores

Ontem, o Presidente do Banco Central Americano (FED) se pronunciou sobre a crise. O seu discurso serviu como um balde de água fria para os investidores de ações. Por quê? Simples: Jerome Powell fez um discurso moderado e cauteloso sobre o futuro da economia americana. Para Powell, os EUA podem demorar anos para recuperar os 43 milhões de empregos perdidos por conta da pandemia. Além disso, o FED prevê uma retração de 6,5% do PIB em 2020. Contudo, esse número pode subir, caso o COVID-19 reapareça nos EUA. Finalmente, parece que o mercado está retornando à realidade, após demonstrar um otimismo exagerado durante os últimos dias.

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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos. Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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