O Google Bard – a resposta da gigante de buscas ao ChatGPT – finalmente ganhou ferramentas generativas de imagens.
O recurso é uma ferramenta comuns para outros modelos de linguagem grande (LLM). No Bard, ele usa o sistema de texto-para-imagem Imagen 2, do próprio Google.
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Bard ganha geração de imagens
A empresa afirma que desenhou a capacidade de geração de imagens do Bard para ser responsável. Todas as imagens terão uma marca d’água, cujo propósito é indicar o uso de inteligência artificial em sua criação.
A gigante acrescentou que implementou “sistemas de segurança para evitar a geração de imagens de pessoas conhecidas e limitar conteúdo violento, ofensivo ou sexualmente explícito”.
As travas de segurança se revelaram diferenciais importantes visto a forma como a geração de imagens por IA tem sido usada nos últimos dias. O Twitter (X), por exemplo, foi inundado de deepfakes pornôs da cantora Taylor Swift.
Em um ato de extrema agilidade, entretanto, o microblog conseguiu banir a conta original após cerca de 18h.
Para usar a geração de imagens, basta abrir o Bard e pedir para ele gerar a arte desejada. É possível alterar a imagem com prompts em seguida, entretanto, o sistema ainda é lento e tem problemas para diferenciar contextos que podem violar suas limitações.
Google em busca de relevância em IA
O objetivo da empresa é fazer com que o Bard seja um concorrente à altura do ChatGPT. O Google sempre foi reconhecido como uma das empresas líderes do campo de inteligência artificial.
Mas, tudo isso mudou quando a OpenAI lançou o GPT-3 no final de 2022. O software, considerado um salto no que se entendia por IA generativa até então, deu início a uma nova corrida pelo desenvolvimento da tecnologia.
Um dos recursos que despertaram o interesse de empresas foi a possibilidade de usar modelos de linguagem como substitutos de mecanismos de pesquisa tradicionais. A IA, acredita-se, é capaz de filtrar os resultados e encontrar aquele que melhor se encaixa nas necessidades do usuário.
A Microsoft, por exemplo, correu para firmar uma parceria com a OpenAI de forma a integrar recursos de IA em diversos produtos, como o Skype, o Bing e o navegador Edge.
A expectativa é que a integração da nova tecnologia mude o panorama do mercado de buscas, cujo líder é o Google desde sua formação.
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