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Até que enfim! Google Bard ganha geração de imagens

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Atualizado por Thiago Barboza

O Google Bard – a resposta da gigante de buscas ao ChatGPT – finalmente ganhou ferramentas generativas de imagens.

O recurso é uma ferramenta comuns para outros modelos de linguagem grande (LLM). No Bard, ele usa o sistema de texto-para-imagem Imagen 2, do próprio Google.

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Bard ganha geração de imagens

A empresa afirma que desenhou a capacidade de geração de imagens do Bard para ser responsável. Todas as imagens terão uma marca d’água, cujo propósito é indicar o uso de inteligência artificial em sua criação.

A gigante acrescentou que implementou “sistemas de segurança para evitar a geração de imagens de pessoas conhecidas e limitar conteúdo violento, ofensivo ou sexualmente explícito”.

As travas de segurança se revelaram diferenciais importantes visto a forma como a geração de imagens por IA tem sido usada nos últimos dias. O Twitter (X), por exemplo, foi inundado de deepfakes pornôs da cantora Taylor Swift.

Em um ato de extrema agilidade, entretanto, o microblog conseguiu banir a conta original após cerca de 18h.

Para usar a geração de imagens, basta abrir o Bard e pedir para ele gerar a arte desejada. É possível alterar a imagem com prompts em seguida, entretanto, o sistema ainda é lento e tem problemas para diferenciar contextos que podem violar suas limitações.

Google em busca de relevância em IA

O objetivo da empresa é fazer com que o Bard seja um concorrente à altura do ChatGPT. O Google sempre foi reconhecido como uma das empresas líderes do campo de inteligência artificial.

Mas, tudo isso mudou quando a OpenAI lançou o GPT-3 no final de 2022. O software, considerado um salto no que se entendia por IA generativa até então, deu início a uma nova corrida pelo desenvolvimento da tecnologia.

Um dos recursos que despertaram o interesse de empresas foi a possibilidade de usar modelos de linguagem como substitutos de mecanismos de pesquisa tradicionais. A IA, acredita-se, é capaz de filtrar os resultados e encontrar aquele que melhor se encaixa nas necessidades do usuário.

A Microsoft, por exemplo, correu para firmar uma parceria com a OpenAI de forma a integrar recursos de IA em diversos produtos, como o Skype, o Bing e o navegador Edge.

A expectativa é que a integração da nova tecnologia mude o panorama do mercado de buscas, cujo líder é o Google desde sua formação.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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