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EUA quer impedir Meta de comprar aplicativo de realidade virtual

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A FTC processou a Meta, citando uma violação das leis antitruste.
  • Supernatural é um popular aplicativo de fitness que apresenta faixas de música de grandes artistas.
  • A Meta também divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2022, e sua divisão Reality Labs perdeu US$ 2,8 bilhões neste período.
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A Federal Trade Commission dos EUA processou a Meta para impedi-la de comprar o aplicativo fitness VR Supernatural. A FTC acredita que a companhia está tentando comprar seu caminho para dominar o mercado.

A Federal Trade Commission está tentando impedir a gigante de mídia social de comprar o aplicativo VR Supernatural, de acordo com um comunicado de imprensa publicado na quarta-feira (27).

A FTC afirma que a Meta “já é um participante importante em cada nível do setor de realidade virtual” e cita o Oculus Quest, sua loja de aplicativos, “sete dos desenvolvedores mais bem-sucedidos e um dos aplicativos mais vendidos de todos os tempos” como evidência de seu domínio.

Como resultado, o órgão não quer que Mark Zuckerberg adquira a Supernatural e compre seu caminho para o controle do mercado. O vice-diretor da FTC, John Newman, disse: “Em vez de competir pelos méritos, a Meta está tentando comprar seu caminho para o topo. A Meta já possui um aplicativo fitness de realidade virtual mais vendido e tinha a capacidade de competir ainda mais de perto com o popular aplicativo Supernatural da Within. Mas a Meta optou por comprar posição de mercado em vez de ganhá-la pelos méritos. Esta é uma aquisição ilegal e buscaremos todas as medidas cabíveis”.

Supernatural é um aplicativo de realidade virtual dedicado que oferece uma experiência para malhar, incluindo faixas de música com grandes artistas como Coldplay, Katy Perry e Lady Gaga. A denúncia afirma que, ao comprar o app, a Meta diminuiria a concorrência e violaria as leis antitruste.

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Reality Labs tem perda de US $ 2,8 bilhões

A Meta também anunciou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2022. Como nos trimestres anteriores, os resultados mostram que as estratégias de VR e metaverso da empresa estão custando muito. A empresa perdeu US$ 2,8 bilhões neste trimestre de sua divisão Reality Labs e US$ 5,7 bilhões até no acumulado do ano.

A empresa também espera que a receita do Reality Labs no terceiro trimestre seja menor do que no segundo trimestre, o que não é um bom presságio. Ainda assim, ela continua despejando seus recursos no metaverso, que acredita ser o futuro da interação.

Meta não paralisada pelas perdas

A Meta realizou vários esforços relacionados ao metaverso e NFTs nos últimos 12 meses. No início deste mês, a empresa ativou um recurso de exibição de tokens não fungíveis nos perfis do Facebook.

O inverno cripto também não parece ter impedido seus esforços, pois confirmou que ainda oferecerá NFTs durante esse período de baixa demanda por esses tokens.

Várias grandes empresas de tecnologia estão tendo planos de metaverso, e ninguém sabe quem sairá por cima neste novo mercado até o momento. No ano passado, várias patentes foram registradas, e os próximos anos provavelmente terão muitos lançamentos relacionados a este segmento.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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