Cerca de três mil estudantes devem passar pelo Pavilhão da Bienal em São Paulo até domingo (4), para participar da NFT.Brasil.
Além das 500 obras digitais expostas, os visitantes podem acompanhar conteúdos para todos os níveis de conhecimento. Ações imersivas também acontecem durante todo dia. A ‘Expo Educativa’ apresenta conceitos e cronologia de surgimento da internet as novas ferramentas da Web3.
E para acompanhar de pertinho as novidades, a Secretaria Municipal de Educação de SP fechou uma parceria com a NFT.Brasil para levar 3 mil alunos da rede pública e 500 do EJA, que terão acesso gratuito ao local.
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A organização do NFT.Brasil fez uma cartilha para apresentar a tecnologia por trás dos tokens não fungíveis, em sala de aula e antes do evento começar. A ideia é que todos os alunos e professores possam conhecer um pouco mais sobre o tema antes mesmo de chegarem no espaço.
Além disso, a extensão desse material didático poderá ser colocada em prática durante todo NFT.Brasil, com apresentações e explicações técnicas, além de exposições lúdicas.
“É de grande importância a participação e acesso dos estudantes a eventos que ampliem seus conhecimentos culturais e tecnológicos. Essa é mais uma oportunidade dos estudantes da rede municipal aprenderem mais sobre tecnologia”, afirma o Secretário Municipal de Educação, Fernando Padula.
Projeto Imprensa Jovem
Um dos projetos de estudantes que marca presenta no NFT.Brasil é o Imprensa Jovem, fundado há 18 anos pelo professor Carlos Lima – que também coordena a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Lima explica que o projeto conta com 350 escolas e sete mil estudantes e nasceu com a ideia de dar espaço para os estudantes dentro da comunidade.
“Fomos convidados pela organização do evento. Nossos estudantes vieram fazer a cobertura jornalística. O que me achou atenção foram as palestras silenciosas (com fones individuais, porque são vários palcos) e a conexão da arte com o digital porquê isso conecta com a juventude de hoje.” explica Lima.
O coordenador do Imprensa Jovem também ressalta que trazer os alunos da periferia para o espaço do NFT.Brasil, agrega na formação cultural, “que geralmente eles não têm no território deles.”
O estudante Brian Anselmo de 13 anos da Escola EMEF José Mario Pires Azanha, diz que já conhecia a indústria NFT.
“Eu já conhecia um pouco, porque são as coisas novas que a gente vai aprendendo. Eu conhecia sobre os tokens não fungíveis que não dá para trocar por outras coisas.”
Sobre estar na Bienal em uma exposição digital, Brian completa: “é uma experiência nova conhecer tudo isso e ver de perto o que está melhorando nosso dia a dia.”
O NFT.Brasil mostra detalhes de como a nova tecnologia vai impactar o dia a dia das pessoas através de novas formas de autenticação, certificação, acesso e automatização, mais segurança, autonomia, privacidade e agilidade; além de estimular o mercado de NFT local e global, conectando o Brasil aos principais mercados de Web3 do mundo.
Já Jonatas de Souza Gonçalves, de 17 anos, da Escola Rubens Paiva, disse que acha as artes são bem divertidas e está gostando muito da tecnologia nova.
Gabriel Pereira de 16 anos e da mesma escola de Jonatas, nos contou que achou o evento muito interessante porque os NFTs de Artes podem influenciar a sociedade de alguma forma. “Ví o ato de pessoas indígenas e achei bem interessante. “
O estudante se refere ao painel: Como os NFTs podem ajudar na preservação da cultura indígena, que levou ao palco vários artistas indígenas que estão usando os NFTs para preservar a cultura, divulgar e comercializar suas obras de artes.
NFT.Brasil traz exposição de itens inéditos de Kobe Bryant
Além das atividades e exposições do evento, o público poderá ver de pertinho itens raros usados por Kobe Bryant, um dos maiores atletas do basquete americano e de todos os tempos. Cinco vezes campeão da NBA, Bryant faleceu em um acidente aéreo em 2020.
Além de conferir as peças raras usadas pelo astro, os participantes também concorrerão a viagens com jogos da NBA e um anel cravejado de ouro e diamantes, dado à equipe do Los Angeles Lakers em 2009, quando Bryant liderou o time ao título da NBA – conquistando seu quarto campeonato.
Para concorrer é preciso comprar itens como Bolas de basquete, agasalhos, camisetas e tênis, todos usados nas quadras e autografados pelos astros da NBA.
São 30 mil NFTs ao custo de R$ 175,00.
“Essa parceria com a PelXP foi fundamental para que trouxéssemos esses itens exclusivos para o público do evento e principalmente propor essa sinergia que é o phygital, a união entre o físico e o digital, nessa ação do Kobe Bryant” afirma Marco Affonseca, organizador do NFT.Brasil.
O NFT.Brasil também é híbrido e tem transmissão no metaverso pelo site do evento. A expectativa é que 30 mil pessoas passem pelo Pavilhão Ciccillo Matarazzo até domingo, 04 de junho.
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