Em escândalo envolvendo criptomoedas, o ex-jogador do Palmeiras, Gustavo Scarpa, teria perdido R$6 milhões ao investir na empresa do ex-companheiro Willian Bigode. Willian acusa uma parceira chamada XLand de golpe e a empresa acusa a FTX.
Em matéria do Fantástico, neste domingo, 12, a rede Globo reportou sobre uma suspeita de um enorme golpe através de criptomoedas, envolvendo jogadores do Palmeiras. Segundo a reportagem, Gustavo Scarpa, que foi eleito o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro, o lateral Mike e o goleiro da Seleção, Weverton, teriam sido vítimas.
A reportagem contou que Scarpa investiu mais de R$6 milhões na empresa WLJC, cujo proprietário é seu amigo e ex-jogador do Palmeiras, Willian Bigode. A empresa de Willian teria se associado à XLand, que teria altos investimentos em criptomoedas e prometia trazer retornos que chegam a 5% ao mês.
Em entrevista ao Fantástico, Gabriel Nascimento, CEO da XLand, afirmou ter movimentado mais de R$80 milhões de seus clientes via FTX e ter comprovantes das movimentações. No entanto, Nascimento não forneceu à reportagem da Globo nenhuma cópia dos comprovantes.
Entenda o que foi o escândalo da FTX.
O BeIn Crypto consultou a Kroll, LLC, empresa responsável por coordenar os processos de dívidas da FTX. No diretório criado pela Kroll, que permite acompanhar o status de cada processo, não há nenhuma menção à XLand. Também não há nenhuma menção ao nome de nenhum dos envolvidos no caso, como Gabriel Nascimento.
Ainda assim, o fato de o nome da empresa ou de Gabriel Nascimento não aparecerem na busca do diretório da Kroll, não significa que os investimentos nunca foram feitos. A porta voz da Kroll disse ao BeIn Crypto que não poderá comentar sobre o assunto relacionado à Gustavo Scarpa. Inúmeras exchanges e bancos foram afetados pelas fraudes da FTX, conforme o BeIn Crypto já reportou.
A assessoria do Palmeiras disse que não vai se pronunciar sobre o caso. Gustavo Scarpa postou um stories no seu Instagram ironizando a mensagem de Willian Bigode sobre o caso, que disse à Scarpa em ligação “a questão agora é orar”. Scarpa postou “Tá precisando orar mais”.
O BeInCrypto apurou que uma brecha da lei pode ter facilitado para que os golpistas enganassem os atletas. A IN 1.888/2019 facilitou para pessoas como Francisley Valdevino da Silva, da Rental Coins, Antonio Neto, da Braiscompany e os donos da Xland. A brecha permite que os “piramideiros” aleguem por um “mal-entendido” com a cessão sobre diretos: aluguel de criptoativos.
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