O Bitcoin (BTC) iniciou um forte movimento de alta desde a noite de domingo (25) e opera em alta de 11% na manhã desta segunda-feira (26).
O rali começou por volta das 20h40 de ontem, quando o BTC recuperou o patamar de US$ 35.000. A partir daí, o preço levou mais uma hora para bater os US$ 36.000, e duas para alcançar a máxima local de US$ 39.570. Desde então, a alta esfriou, mas a criptomoeda não caiu mais para menos de US$ 37.839, segundo dados do Coingecko.
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Segundo o jornalista chinês Colin Wu, a alta tem a ver com um movimento vindo do mercado chinês após a volta do sentimento de “ficar de fora” conhecido como FOMO.
“O Bitcoin subiu 12% em uma hora, liderando a alta. Porque os chineses acabaram de se levantar. É óbvio que o preço do Bitcoin começou a subir depois que esse boato sobre a Amazon se espalhou pela comunidade chinesa.”
Wu se refere a um rumor que circulou na noite de domingo de que a Amazon estaria supostamente se preparando para anunciar pagamentos em Bitcoin e outras criptomoedas. Segundo o portal City A.M, a informação teria surgido de “alguém de dentro”.
Por ora, no entanto, o que se sabe é que a Amazon está contratando um especialista em criptomoedas. A empresa admite interesse no setor, mas ainda não revelou pistas de que criptomoedas sejam aceitas como pagamento no curto prazo.
Traders vendidos têm prejuízo bilionário
O movimento de alta mais impressionante aconteceu no mercado de futuros. Na Binance, o preço do BTC chegou a bater US$ 48.168 às 22h. Embora momentânea, a disparada de 31% foi suficiente para liquidar muitas posições vendidas, ou seja, de operações a descoberto que apostavam na queda de preço.
Segundos dados da Bybt, as posições liquidadas nas últimas 12 horas já passam de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões). A maioria foi registrada na própria Bybt, seguida por Huobi, OKEx e Binance.
A plataforma de análise on-chain CryptoQuant também registrou liquidação em massa de posições vendidas nas principais bolsas, com 3.280 posições de BTC liquidadas em apenas três horas.
Altcoins acompanham BTC e disparam
Diversas altcoins também abrem em forte alta nesta manhã. com destaque para tokens de finanças descentralizadas (DeFi). Os ativos de melhor desempenho no momento incluem AMP, em alta de 35%, SUSHI, com 14% e RUNE, que sobe 17% após dois exploits na THORChain neste mês.
Outros que também vão bem são Polkastarter (POLS), Aave (AAVE), Terra (LUNA), Kava (KAVA), 1Inch (1INCH) e Ren (REN), todos com ganhos de dois dígitos. Já o Ethereum registra salto de ganho de 7,5% e vai a US$ 2.333.
Na semana, porém, o campeão ainda é o Axie Infinity, que explodiu de preço no fim de semana e fez uma nova alta acima de US$ 40. Apesar de operar em queda de 5,8% no dia, o token ainda acumula valorização de 114% nos últimos sete dias.
O que esperar do Bitcoin
Segundo o analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, o BTC registrou seis candles de alta consecutivos, criando um padrão otimista conhecido como engolfo de alta. O movimento levou o preço para quase US$ 40.000, muito perto do teto de US$ 40.500 do intervalo de negociação em vigor desde a queda de meados de junho.
O gráfico diário mostra indicadores técnicos otimistas. No entanto, o mesmo não vale para o gráfico semanal. Na análise de prazo um pouco mais longo os indicadores seguem em terreno negativo, apontando que um movimento de alta mais acelerado para novas máximas ainda não começou.
Ainda de acordo com o especialista, a contagem de ondas mostra dois cenários possíveis no curto prazo. Um deles aponta que os próximos alvo do BTC estão entre US$ 42.181 e US$ 42.435. Já outro, mais otimista, resultaria em um salto para a faixa de US$ 50.218 a US$ 50.986.
No entanto, independentemente do caso, tudo leva a crer por enquanto que o Bitcoin deverá voltar a cair após atingir quaisquer desses patamares antes de iniciar uma nova valorização.
No fechamento da matéria, o BTC era negociado, em média, a US$ 38.329.
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