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Transações em USDT superam Bitcoin no Brasil, revela relatório da Receita Federal

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • USDT liderá a adoção de criptomoedas no país.
  • Cerca de 80% das transações cripto realizadas em 2023 foram em stablecoin.
  • A alta da inflação impulsionou a adoção dos criptoativos no Brasil.
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A adoção de criptomoedas no Brasil passou substancialmente pela stablecoin USDT da Tether em 2023. Conforme relatório divulgado pela Receita Federal, a USDT representou 80% das transações cripto realizadas até o momento.

Além disso, os dados levantados pela Receita mostram que o investidor brasileiro preteriu o Bitcoin na hora de realizar movimentações em cripto.

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Deste modo, as transações em USDT totalizaram R$ 271 bilhões e ultrapassaram as transações de Bitcoin que movimentaram um total de R$ 151 bilhões.

USDC e BRZ também foram amplamente adotadas

No entanto, apesar da USDT liderar o mercado brasileiro, a USD Coin (USDC) é a segunda stablecoin mais negociada no país. Foram R$ 23,9 bilhões transacionados em USDC neste ano.

A terceira stablecoin mais adotada é o BRZ e já movimentou R$ 16,6 bilhões em 2023. A stablecoin é um token ERC-20 lançado em 2019 na rede Ethereum e é pareada ao real.

As stablecoins, em especial a Tether, tiveram um crescimento de adoção em 2021. Os altos índices de inflação (10,06%) causados em decorrência da crise pandêmica, aceleraram a adoção dos criptoativos no país.

Consequentemente os traders também recorreram às stablecoins na hora de realizarem seus lucros. Entre janeiro e novembro de 2021 foram R$9,7 bilhões de entradas em USDT.

Até outubro de 2022 foram movimentados R$ 1,8 bilhões em pouco mais de 119 mil transações. Em seguida, a Tether firmou parcerias que viabilizaram a integração com PIX e com a TecBan, permitindo aos usuários depositarem reais em caixas eletrônicos e receberem USDT em suas carteiras.

Brasil é um dos primeiros países a regulamentar o setor de criptoativos

O Brasil é o quinto colocado mundial em número de proprietários ativos de criptomoedas. De acordo com a lei que regulamenta os ativos digitais, aprovada em 2022 e que foi sancionada recentemente, as empresas que atuam no setor precisam de licença para atuar no país.

Além disso, assim como exigido para instituições financeiras, as empresas cripto terão que obter CNPJ, além de terem que comunicar atividades suspeitas ao COAF.

Por fim, as exchanges licenciadas que operam no país são obrigadas a divulgar todas as transações de seus clientes ao governo.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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