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SEC processa a mineradora de criptomoedas Geosyn por fraude contra investidores

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • A SEC alega que a Geosyn Mining fraudou investidores em US$ 5,6 milhões, usando indevidamente os fundos para despesas pessoais.
  • Os executivos da Geosyn fabricaram contratos, exageraram os lucros e não operaram a mineração conforme prometido.
  • A empresa prometeu altos retornos sobre a mineração de Bitcoin e, em vez disso, foi à falência em meio a acusações de fraude.
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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) tomou medidas legais contra a empresa de mineração de criptomoedas Geosyn e seus cofundadores. A agência acusa os réus de se apropriarem indevidamente de fundos de investidores, totalizando US$ 5,6 milhões.

O processo, iniciado devido a alegações substanciais de má conduta financeira, visa abordar as atividades fraudulentas da empresa e de seus principais executivos.

O que está por trás das acusações da SEC contra a Geosyn?

De acordo com o recente anúncio da SEC em 24 de abril, a autoridade acusou a Geosyn e seus executivos de enganar aproximadamente 64 investidores durante 2021 e 2022. Os implicados incluem o CEO Caleb Joseph Ward e o ex-chefe de operações Jeremy George McNutt.

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“A Geosyn prometeu aos investidores que compraria, manteria e operaria máquinas de mineração de criptomoedas e, em seguida, distribuiria os ativos extraídos, como Bitcoin, aos investidores mediante o pagamento de uma taxa”, descreveu a acusação.

No entanto, a empresa supostamente não cumpriu essas promessas. Ao contrário de suas alegações, a Geosyn não comprou ou encomendou as plataformas de mineração necessárias para os investidores anteriores. Das 1.400 máquinas que faziam parte do plano de investimento, 400 nunca foram adquiridas.

Além disso, a maioria das máquinas compradas permaneceu inativa, e a Geosyn restringiu suas operações de mineração apenas ao Bitcoin, apesar de indicar uma gama mais ampla de criptomoedas aos investidores. O julgamento que se desenrola em um tribunal federal em Fort Worth, Texas, revelou mais sobre as operações da Geosyn.

Mineradora fraudou documentação

A empresa supostamente fabricou contratos com fornecedores de eletricidade para informar falsamente que os custos de energia eram até 50% mais baixos. Essa desinformação enganou significativamente os investidores sobre a lucratividade das operações de mineração.

Houve uma manipulação nos pagamentos dos investidores para apresentar uma ilusão de lucratividade. A SEC revelou que a Geosyn executou pagamentos em Bitcoin para ocultar a falta de lucratividade de suas operações. Além disso, eles também apoiaram essa ação falsificando documentos e relatórios de lucros.

Além disso, os executivos são acusados de desviar aproximadamente US$ 1,2 milhão de fundos de investidores para uso pessoal, incluindo despesas extravagantes. Uma alegação particularmente notável é que McNutt financiou uma luxuosa festa de casamento em Las Vegas com fundos da empresa.

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Como o financiamento dos investidores cessou no final de 2022, a Geosyn ficou à beira da falência. Em uma reviravolta dramática, Ward procurou as autoridades para alegar desvio de dinheiro por McNutt, mas não revelou nenhum de seus próprios delitos financeiros.

A SEC exige medidas cautelares permanentes contra os réus em resposta a essas graves violações. Além disso, a comissão também solicita o reembolso total dos fundos desviados e penalidades apropriadas. Apesar de Ward ter emitido notas promissórias para investidores na primavera de 2023 e anunciado um possível pedido de falência em junho, esse pedido ainda não ocorreu.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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