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Ripple lança serviço de transferências internacionais no Brasil

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • A Ripple Labs lançou o RippleNet's On-Demand Liquidity (ODL) no Brasil.
  • Serviço permite o envio e recebimento de remessas internacionais de forma muito mais rápida do que o sistema financeiro tradicional.
  • Ripple destacou que o Brasil é uma de suas prioridades, devido a sua "importância como ponta de lança para os negócios na América Latina".
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A Ripple Labs lançou o RippleNet’s On-Demand Liquidity (ODL), serviço que permite o envio e recebimento de remessas internacionais de forma instantânea no Brasil.

Em comunicado divulgado na quinta-feira (18), a empresa especializada em soluções de negócios blockchain informou que o ODL já está disponível para os usuários brasileiros. Por aqui, o serviço contará com o apoio da Travelex, primeiro banco registrado e homologado pelo Bacen a operar com exclusivamente com moeda estrangeira.

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As vantagens do ODL da Ripple

O mercado financeiro tradicional brasileiro utiliza o SWIFT como sistema internacional para conectar bancos e demais instituições financeiras. Apesar de ser aderido pela maioria dos países, o SWIFT tem como desvantagem a demora de três a cinco dias para que o cliente final finalmente receba os valores que lhe foram enviados.

Em comparação, o ODL promete fazer esse envio num prazo de 3 a 5 minutos, com este intervalo podendo ser de segundos num futuro próximo. Isso é possível com o uso do token nativo da Ripple, o XRP (XRP). Basicamente, as remessas em moeda fiduciária (FIAT) enviadas pelos usuários são convertidas para a criptomoeda e depois transferidas para uma exchange. Em seguida, os ativos são convertidos para a moeda fiduciária utilizada no país onde o destinatário final se encontra.

Por aqui, a Bitso será a responsável por fazer as conversões do XRP nas transações do ODL no primeiro momento. A exchange, que possui planos de expansão no país, irá enviar o dinheiro para o Brasil via Travelex, que por sua vez fará um PIX para os usuários que receberão os valores.  Nesse sentido, a Ripple pretende trabalhar com uma exchange local assim que a regulamentação cripto brasileira for aprovada e entrar em vigor.

Apesar dos custos de impostos e taxas de transação serem basicamente as mesmas cobradas via SWIFT, a Ripple aposta que o ODL atrairá diversos usuários e instituições locais. Além de oferecer uma maior rapidez para transferências, o serviço possui maior praticidade, visto que os usuários não precisam interagir em toda a engenharia financeira feita para o envio e recebimento de remessas.

O potencial do mercado brasileiro

No comunicado, a Ripple destaca que “o Brasil é um mercado-chave para a Ripple, dada sua importância como ponta de lança para os negócios na América Latina, bem como sua abertura para criptomoedas e iniciativas em todo o país que promovem a inovação em fintechs”.

De acordo com o seu CEO, Brad Garlinghouse, diversas empresas e instituições locais estão buscando adotar a tecnologia blockchain para “resolver as necessidades dos clientes”.

Estima-se que mais de US$ 780 bilhões em pagamentos sejam enviados para o Brasil por ano. Com o ODL, a Ripple espera abocanhar parte deste valor, fazendo com que esses valores sejam recebidos em um menor intervalo de tempo. Atualmente, o serviço está disponível em cerca de 20 países.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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