Ultimamente estão sendo veiculadas reportagens na imprensa sobre pirâmides financeiras e o vínculo dessa prática criminosa com as moedas virtuais, especialmente o bitcoin. As notícias falam sobre investidores que não conseguem ter acesso a seus ativos, que estão sob custódia de empresas suspeitas de operações fraudulentas.
Geralmente as vítimas desses golpes são atraídas por promessas de lucro fácil e perspectivas de alto retorno financeiro, muitas vezes atrelados a indicação de novos investidores. No portal Jusbrasil é possível encontrar milhares de processos contra exchanges ou agentes financeiros. Alguns desses casos já foram julgados, mas a justiça ainda não entende o que são criptoativos e quais são os riscos enfrentados por investidores lesados.
Tamanha desinformação ignora o fato de que, por natureza, a tecnologia blockchain e os principais criptoativos são descentralizados como a própria internet, não sendo controlados por nenhuma empresa ou agente estatal.
Processo de regulação dos criptoativos

O que dizem os especialistas

“A IOSCO aponta também um segundo grupo de riscos que possuem natureza radicalmente nova por serem inerentes à tecnologia subjacente à negociação dos criptoativos: a blockchain.”O crescimento das cryptoexchanges é uma realidade que se impõe e está atraindo a atenção de autoridades do mundo todo. Os especialistas acreditam que as recomendações da IOSCO são bastante relevantes e tendem a ser levadas em consideração pelas autoridades brasileiras, principalmente às vésperas da implementação de iniciativas de sandbox regulatório pelo Bacen e pela CVM.
“Acompanhar tais recomendações e antever algumas das possíveis obrigações e cautelas que serão adotadas no Brasil é medida prudente que pode evitar uma série de custos e riscos no futuro.”
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