Uma empresa de mineração de bitcoins entrou com um processo na justiça após ter computador apreendido pelo Inspetor da Alfândega da Receita Federal no aeroporto de Viracopos.
A Receita Federal alegou que a empresa de mineração mentiu sobre o valor do equipamento importado da China e que há inconsistências na classificação fiscal da mercadoria. A Receita informou que solicitou por 6 vezes que as inconsistências fossem explicadas, mas não recebeu nenhuma resposta satisfatória, portanto decidiu por apreender o equipamento.
Minerar ou não minerar
Para minerar, são necessários computadores com alta capacidade de processamento, pois conforme o tempo passa, os cálculos para a mineração de bitcoin ficam mais complexos, o que gera uma demanda de processamento cada vez maior. O minerador ou grupo de mineradores que conseguir decifrar primeiro o segredo do hash, serão recompensados com 12,5 bitcoins por bloco minerado. A cada dez minutos é gerado um novo bloco de transações na blockchain.
Computador apreendido
Uma empresa brasileira de mineração de bitcoins entrou com um processo na justiça pedindo a liberação de um computador importado da China que está detido no aeroporto de Viracopos. Segundo o processo a empresa afirma que o inspetor da Receita Federal responsável pela liberação aduaneira abusou de poder e confiscou sua mercadoria sem motivo aparente. Segundo a empresa, ela realizou a compra e importação de uma unidade de processamento de dados Antiminer S9 da marca Bitmain, com um valor declarado de 1.140 dólares. Os formulários de importação foram preenchidos corretamente pela empresa mineradora e foram apresentados juntos com os documentos da empresa chinesa.
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