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Primeiro NFT pós-fusão no Ethereum tem taxa de R$ 300 mil

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Usuário pagou 36 ETH em taxas para cunhar o primeiro NFT do Ethereum pós fusão.
  • Tudo leva a crer que o indivíduo queria deixar sua marca na história da rede.
  • Caso mostra como o The Merge não deve diminuir as taxas do Ethereum.
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Um usuário gastou 36 unidades de Ethereum (ETH) para cunhar o primeiro token não fungível (NFT) da rede após a sua fusão.

A segunda maior blockchain do mundo entrou em uma nova era nesta quinta-feira (15), quando o seu The Merge foi finalmente lançado. A partir deste evento, o Ethereum passa a adotar integralmente o método de prova de participação (PoS) como mecanismo de validação de suas transações.

Apesar de aguardada com grande expectativa pela comunidade do projeto, poucos perceberam que a atualização daria oportunidades para os usuários entrarem na história da blockchain. Foi exatamente por esse motivo que um indivíduo desconhecido decidiu desembolsar um valor considerável para criar o primeiro NFT desta nova versão do Ethereum.

Entrar para a história sai caro

Assim que a rede Ethereum se uniu a Beacon Chain e passou a adotar o modelo PoS, um usuário gastou 36 ETH para furar a fila e ter a cunhagem de seu token validada antes das transações de outros usuários.

Levando em consideração o preço do token na hora que a transação foi validada, este indivíduo desembolsou cerca de R$ 300.000 – valor muito acima das taxas comuns cobradas pela rede, mesmo em seus períodos de maior atividade e congestionamento.

Cunhado no bloco 15537394, o NFT em questão possui uma imagem simples de um rosto de um panda, sendo batizado de “A Transição”. Isso leva a crer que o detentor do ativo queria justamente que seu token se tornasse o primeiro a ser criado após a fusão, conseguindo assim ter o seu marco na rede.

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Fusão não irá alterar taxas do Ethereum?

Além de curiosa, a excentricidade deste usuário aborda um dos pontos que mais geram equívocos sobre o The Merge. A grande maioria dos entusiastas do projeto vê com bons olhos a migração para o PoS, alegando que a rede terá uma performance melhor do que a vista com o método de prova de trabalho (PoW) usado anteriormente.

De fato, o Ethereum agora conseguirá ter um desempenho, escalonamento e eficiência energética muito maiores do que os vistos antes da fusão. No entanto, essa atualização não tem como prioridade, e não garante, que as taxas cobradas para a validação de transações e cunhagens de NFTs sejam menores.

Isso já havia sido alertado por pesquisadores há algumas semanas. Portanto, usuários que queiram poupar em taxas muito provavelmente vão ter que continuar recorrendo a outras blockchains para criar seus projetos ou realizar suas movimentações.

Por fim, vale destacar que o ETH não tem reagido bem após a fusão. No fechamento da matéria, seu preço acumulava queda de 5,6% nas últimas 24 horas, estando abaixo do nível de US$ 1450, segundo o CoinGecko. Apesar disso, alguns especialistas acreditam que o evento irá impulsionar o preço do token no médio e longo prazo.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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