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Preço do Petróleo Brent Já Cai Mais Que Bitcoin Após Pico de 2017

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Petróleo Brent é referência para Europa e Ásia e segue movimento do WTI, negociado nos EUA
  • Tombo já supera uma das maiores quedas momentâneas do Bitcoin
  • Petróleo WTI recupera 80%, mas segue em terreno negativo
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A crise nos mercados de petróleo já impacta também no petróleo Brent, com o barril negociado na manhã desta terça-feira (21) por US$ 21,30. A queda de 16,70% leva preços para níveis de 2001.
O tombo já supera o patamar de derrocada histórica do Bitcoin em fevereiro de 2018, logo após o pico do final de 2017. Na época, a criptomoeda chegou a ser comercializada a US$ 7.695, cerca de US$ 1 mil a mais do que a cotação atual. O petróleo Brent do mar do Norte serve como referência para os mercados da Europa e da Ásia. Ele é negociado na bolsa de Londres, cujo índice FTSE-100 já recuava 2,17%. O movimento arrasta para baixo as ações do setor energético europeu. Às 9h da manhã, o índice pan-continental Stoxx Europe 600 caía 2,48% e o DAX, de Frankfurt, cedia 3,05%. A queda ocorre um dia depois de contratos futuros com entrega em maio do petróleo WTI despencarem 306% e atingirem a mínima histórica de US$ – 37,63 na bolsa de Nova York. O preço em terreno negativo significa que produtores e investidores topam pagar para quem tiver capacidade de armazenar o produto.

Petróleo Está Sem Demanda

Apesar do acordo entre Rússia e OPEP para reduzir a produção em 10 milhões de barris diários, a paralisia da economia durante a pandemia dizimou a demanda para a casa dos 30% do normal. Por causa disso, os estoques estão superlotados. A situação provoca alta pressão nos mercados. Segundo analistas, os cortes na produção não evitarão um desequilíbrio entre oferta e demanda nas próximas semanas. O barril Brent com entrega em junho já é negociado abaixo do patamar de R$ 20. Segundo a France Presse, ele alcançou US$ 18,10 nesta manhã. Já os contratos futuros de WTI percebem um aumento de 80%, mas ainda seguem em patamar negativo. Com cenário futuro incerto, analistas ainda hesitam em cravar previsões para o fim da crise do petróleo. No caso do Bitcoin, vale lembrar que a queda de fevereiro de 2018 ainda representava um acumulado de menos 37%. Ao final daquele ano, o ativo já havia perdido 80% do valor. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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