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Por que os grandes bancos estão otimistas com criptomoedas?

2 mins
Por Nicholas Pongratz
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O banco digital N26, com sede em Berlim, disse que começaria a oferecer serviços de negociação de criptomoedas a seus clientes.
  • Enquanto isso, o banco digital Nubank, com sede no Brasil, planeja emitir sua própria moeda digital no próximo ano.
  • Até o JPMorgan, com seu CEO cripto-cético, adicionou funções focadas em criptomoedas à sua lista.
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O N26 se tornou a mais recente instituição financeira a oferecer serviços cripto. A mudança se soma a outros grandes bancos ao redor do mundo que estão fazendo incursões nas ofertas de criptomoedas.

A N26 anunciou que faria parceria com a BitPanda para oferecer negociação de criptomoedas a seus clientes. O banco digital disse que introduziria o serviço na Áustria, onde o BitPanda está sediado, antes de um lançamento mais amplo na Europa.

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Em um primeiro momento, a N26 Crypto oferecerá 100 criptomoedas, incluindo Bitcoin e Ethereum, com um objetivo de longo prazo de incluir 194.

Taxas e restrições centralizadas

O N26 disse que cobraria dos clientes 2,5% por cada transação de criptomoeda, com exceção de 1,5% para Bitcoin. Os assinantes da conta premium Metal do banco digital, que custa cerca de € 17 por mês, veriam essas taxas com desconto.

Para os assinantes do Metal, as taxas normais de transação de criptografia seriam de 2%, o que diminuiria para 1% para o Bitcoin. Como facilitador por trás do serviço, a Bitpanda também receberia uma comissão por cada transação.

O N26 Crypto não suportará carteiras de custódia, o que significa que os ativos serão fixados na plataforma. As fintechs rivais Robinhood e Revolut também deixaram de incluir essa funcionalidade quando introduziram seus serviços de negociação de criptomoedas.

No entanto, após a demanda dos clientes, eles eventualmente incluíram recursos que permitem aos clientes maior controle sobre seus ativos criptográficos.

De fato, os defensores das criptomoedas argumentam que a custódia pessoal dos ativos digitais é um aspecto fundamental da tecnologia inovadora. No entanto, o diretor de produtos da N26, Gilles BianRosa, diz que manter ativos na plataforma fornece um “circuito fechado de investimento”. Ele argumenta que isso possibilita maior proteção aos clientes do banco digital.

Bancos apostando em blockchain

Embora os riscos de segurança com criptomoedas ainda persistam, bem como sua desvalorização significativa no ano passado, bancos de todo o mundo ainda parecem dispostas a investir no setor. Por exemplo, o banco digital Nubank, com sede no Brasil, anunciou que lançaria seu próprio token.

Ele disse que pretende oferecer Nucoin a partir do primeiro semestre do próximo ano como parte de seu programa de recompensas. Ao coletar Nucoins, os clientes podem acumular benefícios, como descontos.

Mesmo as instituições financeiras que têm sido notavelmente céticas em relação às criptomoedas se viram relutantemente integrando funções de criptomoedas em sua administração. Durante depoimento no Congresso no mês passado, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, chamou as criptomoedas de “esquemas ponzi descentralizados”.

No entanto, isso não impediu que o banco de investimento contratasse um ex-executivo de criptomoedas assumindo um novo papel dedicado à regulamentação. Além de contratar Aaron Iovine como diretor executivo de política regulatória de ativos digitais, o JPMorgan também listou uma vaga para um advogado de ativos digitais.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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