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OpenAI não pode registrar a marca GPT nos EUA

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Atualizado por Thiago Barboza

O Escritório de Patentes e Marcas dos EUA negou a tentativa da OpenAI para registrar a marca GPT. O termo, usado na ferramenta de inteligência artificial (IA) ChatGPT, também foi adotado por outros aplicativos.

O termo, que significa Generative Pre-trained Transformers (“transformadores pré-treinados generativos”) se refere à tecnologia por trás do modelo de linguagem grande (LLM).

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OpenAI não é dona do termo GPT

Conforme o Escritório de Patentes e Marcas dos EUA, o termo GPT é genérico demais para obter um registro. Ele o considerou “meramente descritivo” e, portanto, não preenche os padrões necessários para um registro de marca.

Esta não é a primeira vez que a OpenAI tenta registrar a marca GPT. A primeira vez ocorreu em outubro de 2022, e foi igualmente rejeitada.

“O registro foi negado porque a marca do pedido meramente descreve um recurso, função ou característica dos serviços e bens do requerente”, disse o documento do órgão.

A OpenAI, por sua vez, argumenta que foi a responsável pela popularização do termo GPT. Mas o Escritório de Patentes apontou que outras empresas, como a Amazon, usam o termo em outros contextos.

Em suma, o termo GPT descreve um aspecto do produto que não é exclusivo dele. Na prática, isso significa que a OpenAI, por não ser a única a oferecer um serviço com essas características, não pode registrar a marca.

ChatGPT em alta

A falta de registro não deve impedir os planos de expansão da OpenAI para o ChatGPT. O modelo de linguagem grande continua atraindo novos clientes em seus modelos pagos para empresas de grande e pequeno porte.

Além disso, a empresa conta com uma parceria com a Microsoft para mitigar os custos de operar o sistema, que já ultrapassam US$ 700.000 diários.

A startup de IA também está investindo pesado em novos produtos, como um futuro sistema de busca e um novo modelo de texto-para-vídeo.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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