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Cuidado, Google: vem aí o sistema de buscas da OpenAI

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Atualizado por Thiago Barboza

Se havia alguma dúvida que a revolução de inteligência artificial culminaria na guerra do mercado de buscas, ela se dissipou após a informação de que a OpenAI, criadora do ChatGPT, estaria desenvolvendo seu próprio mecanismo de pesquisas.

O novo produto, para surpresa de ninguém, pode se aproveitar da estrutura do Bing, uma vez que a Microsoft é uma das principais parceiras da empresa.

OpenAI vs. Google

Ainda não se sabe muito sobre o novo mecanismo de pesquisa da OpenAI. Conforme o The Information, o objetivo é claramente rivalizar com o Google, que domina o setor há mais de 20 anos.

A Microsoft está de olho no uso da IA para buscas desde a popularização do ChatGPT e, portanto, das ferramentas de IA moderna, a partir de dezembro de 2022. A empresa foi a primeira big tech a perceber o valor do modelo de linguagem da OpenAI e se apressou para oferecer uma parceria estratégica com a startup.

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A tecnologia é vista como uma forma de melhorar os mecanismos de busca atuais, que são vistos como inadequados e ultrapassados. Isso permitiria, pela primeira vez em muitos anos, desafiar a liderança do Google no setor.

A gigante de tecnologia detém cerca de 91,4% do mercado global de buscas. O Bing surge em segundo lugar, com 3,43%. Os dados são do Statcounter.

Cuidado, Google: vem aí o sistema de buscas da OpenAI

Desafios para buscas

Ainda assim, a criação de um mecanismo de buscas da OpenAI precisa enfrentar algumas barreiras técnicas. A principal delas é o consumo de energia, que é cerca de 100 vezes maior para uma questão ao ChatGPT do que a uma busca comum no Google.

Dados de agosto de 2023, por exemplo, estimam que a OpenAI gasta US$ 700.000 por dia apenas para manter o ChatGPT operando. O próprio CEO Sam Altman já disse que é necessária uma fonte de energia alternativa para manter a IA operando.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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