O Axie Infinity, da Sky Mavis, experimentou uma queda no número de jogadores diários, mesmo antes do recente sofrido pela sua rede Ronin, que resultou em perdas de aproximadamente US$ 600 milhões.
Os usuários ativos diariamente no jogo seu maior pico em novembro do ano passado, mas caíram 45% desde então, para a marca 1,48 milhão de jogadores 28 de março, de acordo com dados recentes da Sky Mavis.
- Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
- Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
- Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X), Instagram e Facebook.
A queda no número de jogadores foi particularmente notável em dezembro, quando o jogo foi atualizado, e em 23 de março, quando hackers roubaram US$ 600 milhões em Ethereum (ETH) ETH e USD Coin (USDC) da rede Ronin, sidechain que permite transações mais rápidas no jogo.
Dezembro foi marcado por uma forte queda no token SLP, usado para recompensar os jogadores do game play-to-earn (P2E). “Os ganhos diários caíram, assim como o interesse pelo jogo. Aqueles que compraram nas altas começaram a sentir medo e, naturalmente, a dúvida surgiu”, opinou Martin Lee, jornalista de dados da Nansen.
Lee acrescenta que os jogadores estão aguardando o patch “Origin”, que aparanta poder revitalizar, melhorar e aumentar a profundidade da jogabilidade do Axie Infinity.
A Sky Mavis, desenvolvedora do Axie Infinity e Ronin, afirmou que irá reembolsar os jogadores afetados pelo hack o mais rápido possível, mas não forneceu detalhes sobre como planeja fazer isso. Isso levantou preocupações de que os jogadores possam migrar para outros jogos, reduzindo ainda mais o número de usuários ativos diariamente.
Na segunda-feira (4), o hacker que invadiu a rede transferiu 1.400 ETH para o mixador TornadoCash, um serviço que obscurece o link entre a origem e o destino das transações na blockchain.
Diferença entre jogos P2E e jogos tradicionais
Os jogos P2E criaram um nicho lucrativo no mercado de finanças descentralizadas, permitindo que os jogadores gerem renda através da tecnologia blockchain. Em um jogo tradicional, os jogadores podem adquirir ativos, sejam novas skins, upgrades de poder ou cartas, que estão sob o controle da desenvolvedora do jogo. No entanto, os ativos têm pouco valor fora do ambiente do jogo.
Nesse quesito os games play-to-earn se sobressaem. À medida que os jogadores progridem, eles recebem tokens ou NFTs (ativos digitais) que podem ser trocados por dinheiro no mundo real, e os ativos são distribuídos entre todos os jogadores de maneira descentralizada. Assim, esses aplicativos são chamados de aplicativos descentralizados e são um recurso do que é comumente conhecido como Web3.
Mecanismos de recompensas no mundo fitness
A Web2 é um lugar onde os principais players do setor geralmente detêm o poder corporativo. Os aplicativos descentralizados retiram esse poder dos grandes conglomerados e o devolvem às pessoas.
A STEPN lançou um aplicativo de condicionamento físico na Solana (SOL) que recompensa os usuários por serem saudáveis, incentivando-os a se exercitar e recompensando-os com criptomoedas quando atingem metas específicas de condicionamento físico.
Esses aplicativos são chamados de “move-to-earn (M2E)”. Os usuários já estão exibindo orgulhosamente seus NFTs ganhos, que se tornaram um símbolo de status. As vendas e royalties desses tokens renderam mais de US$ 26 milhões em lucros que serão usados para apoiar o aplicativo, comprando de volta tokens do mercado secundário e queimando-os na rede.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.
