As mulheres participaram de diversas iniciativas durante o Blockchain Rio Festival, que teve uma edição plural, inclusiva e recheada de ações inovadoras, como a realização do maior hackathon da América Latina no Metaverso.
Uma delas foi a premiação da iniciativa Global Women in Tech que tem como missão capacitar cinco milhões de mulheres e meninas até 2030 com tecnologias disruptivas.
O palco do evento recebeu as premiadas da 1ª edição do Woman in Tech América Latina, que irão para Dubai no dia 13 de outubro concorrer ao prêmio global para representar diferentes partes do planeta. As oito categorias premiadas trazem visibilidade a projetos de mulheres que impactam e transformam a trajetória de outras mulheres na tecnologia web 3.
Entre os destaques está a CEO e cofundadora da Multiledgers, Marcela Gonçalves, que levou a categoria web3. A láurea de mulher mais disruptiva em tecnologia ficou com a CIO da Tim Brasil, Auana Mattar que concorreu com executivas de peso como a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira e a executiva do Youtube, Bibiana Leite.
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A fundadora e CEO da G2 Capital, investidora anjo do Shark Tank Brasil, Camila Farani é uma das mulheres mais poderosas e fomentadores do empreendedorismo não apenas para mulheres mas para todos, levou o prêmio.
Camila Farani, recebeu o prêmio de aliada das mulheres na tecnologia, diz que:
“A tecnologia move o mundo e é onde estão muitas das oportunidades de empregos do presente e do futuro, mas as mulheres ainda não fazem parte desse mundo, em 21% das equipes de tecnologia do País, não há sequer uma mulher. Isso me motiva a mudar, a lutar para transformar esse cenário e a reunir o maior número de mulheres possíveis comigo. Foi por isso que fundei a comunidade Ela Vence e convido todas as mulheres a seguirmos focadas em construir o futuro que queremos para nós”, conta a vencedora.
O troféu de Liderança Global em Tecnologia foi para Anuskha Varsha fundadora e presidente do Creative Tech Hub Caribbean. Lindalia Junqueira, embaixadora do WIT Brazil, CEO do Hacking Rio, Joyce Trindade, Secretária de Políticas da Mulher, e Ayumi Moore Aoki, fundadora e CEO global do WIT também estavam entre as personalidades presentes na premiação que dá mais visibilidade aos programas e lideranças femininas do Brasil e outros países da América Latina.
O Women In Tech Latam Awards é parte da programação da 5ª edição do Hacking.Rio 2022, maior maratona de programação da América Latina e que acontece no metaverso pela primeira vez. A CEO Lindalia Junqueira conta que foram mais de dois mil inscritos.
“Nos últimos cinco anos, a participação feminina nas áreas de tecnologia no Brasil cresceu 60%, ainda assim, elas representam apenas 20% dos profissionais de tecnologia do país. Parece um contrassenso, já que o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina foi feito pela matemática e escritora inglesa Ada Lovelace, em 1843, no século XIX”.
“Mesmo com avanços, ainda há um longo caminho a trilhar para mais mulheres ocuparem o espaço de destaque e protagonismo que merecem”.
Segundo Junqueira, a edição deste ano é muito significativa. “O Hacking.Rio 2022 marca o retorno dos eventos presenciais e, por isso, teremos o HR-Experience no Blockchain Rio Festival, com ativações, talks e hackathoners programando durante todo o fim de semana.”
“A gente vem trabalhando para desenvolver novas ferramentas de tecnologia e inovação para a cidade do Rio de Janeiro com a missão de torná-la a capital da inovação do empreendedorismo e ajudar a abrir esse conhecimento para todos.”
Lindália está trabalhando soluções das mais variadas para todos os setores que queiram se beneficiar e participar da web 3 como educação, saúde, energia, sustentabilidade, mobilidade urbana… “Queremos unir, somar e trazer essa sinergia”.
A CEO do hackathon Rio conta que quer “inspirar outras mulheres a colocar a mão na massa, sem medo de aprender e começar a entrar nesse mundo cripto web 3.0.”
Para Procuradora da Fazenda Nacional, integrante de diversas forças-tarefas responsáveis por ocultação patrimonial em criptoativos de organizações criminosas, tendo sido a agente pública responsável por uma das maiores apreensões de Bitcoin do Brasil, Ana Paula Bez Batti,
“Como integrante do poder público, vejo que a representatividade feminina em setores como o cripto, agregam na disseminação do conhecimento sobre esse mercado não só entre o público feminino, mas também em relação a próxima geração e a causas sociais”.
“Mulheres tem a habilidade natural de aprender e compartilhar o conhecimento, promovendo inclusão de cada vez mais mulheres ou minorias num determinado setor. E com o conhecimento expandido, o setor ganha mais credibilidade para aportes, com segurança e consciência dos investidores”, concluí a Procurado da Fazenda Nacional, Ana Bez.
A Princesa da família real dos Emirados Árabes, Her Highness Sheikha Mozah Bint Marwan Al Maktoum, Tenente da Força Aérea e 1ª mulher a pilotar avião da “Dubai Police Airwing” também marcou presença no Blockchain Rio.
A gestora de RH Elenice Alves, especialista em Tech Recruiter, Organizadora da Maior Meetup de TI para Mulheres do Brasil – Cloud Girls e CEO NYCE Consultoria Tech Recruiter (especializada em recrutamento de TI) participou de vários painéis e falou sobre Mulheres & Tecnologia.
“Nossa comunidade Cloud Girls, foi criada para que as mulheres pudessem falar sobre tecnologia para outras mulheres. Trabalhamos com a inclusão, formação de meninas e mulheres na área de TI. Aquelas que sonham em entrar na área e fazer transição de carreira. *É possível SIM*, diz Elenice .
A especialista busca profissionais de TI com foco em inclusão de mulheres, mas todos podem participar frisa. “Foi honra dividir o palco com mulheres que estão mudando a vida de meninas e outras mulheres com projetos inovadores” conclui Alves.
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