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Blockchain Rio: Web3 está entre as prioridades do Ministério de Ciência e Tecnologia

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

A evolução frenética das novas tecnologias web3 exige que os governos em todo planeta entendam e se atualizem sobre as inovações do ecossistema cripto. Algo que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil já está fazendo.

Alessandro Campos, técnico da coordenação geral de Tecnologias Digitais e da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação, abriu os trabalhos no segundo dia do Blockchain Rio, no Porto Maravilha no centro da capital carioca e trouxe para o palco os desafios que o Ministério enfrenta.

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A Secretaria de empreendedorismo, inovação é direcionada para as ações de políticas públicas para a área de tecnologia. Um exemplo é o nosso apoio a programas de formação de pessoas, porque a área é muito carente de profissionais de alto nível, evolui muito rápido, então a formação também tem que acompanhar essa evolução”, explica Campos.

O Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro tem, além da parte de formação de pessoas, o apoio a novos empreendimentos e uma agência de inovação vinculada para fomentar e apoiar a criação de novas empresas, através de linhas de crédito como as do BNDES, por exemplo, que apoia essas iniciativas.

“Nós atuamos de uma forma muito transversal, inclusive intra governo levando uma demanda específica de um setor de tecnologia para outras áreas, trabalhamos em reuniões junto com os Ministérios da economia, da indústria, comércio e Receita Federal, entre outros órgãos”.

Uma preocupação da pasta tecnológica é como melhorar o marco regulatório para as empresas, o marco de importações para as instituições de pesquisa e desenvolvimento trazerem soluções tecnológicas sem pagar imposto de importação.

“Dentro da nossa alçada, a gente tenta apoiar a área de criptografia de blockchain, de web 3 com os programas que o próprio Ministério e a Secretaria de Empreendedorismo e Inovação tem para oferecer”.

Recursos financeiros para programas de formação, marco regulatório dos criptoativos e a Coordenação de equipes intra governo para discutir o que a área pública, privada e o setor produtivo demandam são algumas das ações citadas por Alessandro que o Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro vislumbra quando o tema é blockchain.

Ao ser questionado sobre o motivo de o governo ainda não usar os benefícios da blockchain para garantir mais transparência ao contribuinte e toda população do país, Campos explica:

“Existe muita aplicação que já é passível de implementação praticamente imediata. São soluções que dariam muita eficiência para o governo, economicidade e transparência e que não tem risco, um apelo é mais sensível, não é? A identidade digital Brasileira já poderia ter uma solução de implementação do blockchain”.

“Os registros dos veículos via Detrans ou algumas soluções que o Denatran também demanda não são tão sensíveis, mas, eu vejo soluções na área de saúde que já demandam mais cuidados por trabalhar com informações sensíveis de pessoas, a mesma coisa na área, da receita federal”, concluí o técnico.

Sempre bom lembrar que as fraudes, pirâmides independem do ecossistema cripto, mas sempre bom ressaltar que maus atores podem usar informações e dados sensíveis para o bem e para o mal.

Eu entendo que aos poucos, o governo vai se sentir mais seguro e ampliar o uso da tecnologia blockchain. São riscos e oportunidades que iremos melhorar nos próximos anos. Nós temos muitas oportunidades e próximos anos o Brasil, com certeza, tem o direito e a obrigação de ser um dos líderes nessa área, finaliza Alessandro Campos.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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